Notícia
Receios com dívida grega voltam a penalizar bolsas europeias
As bolsas europeias encerraram a cair pelo terceiro dia consecutivo, levando o índice Europe Stoxx 600 a mínimos de dois meses. A pressionar continuam os receios de que as regiões com défices elevados possam contaminar os restantes países da Zona Euro. No entanto, o índice grego fechou hoje em alta no dia em que o parlamento começou a debater medidas para combater a crise.
06 de Maio de 2010 às 18:15
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As bolsas europeias encerraram a cair pelo terceiro dia consecutivo, levando o índice Europe Stoxx 600 a mínimos de dois meses. A pressionar continuam os receios de que as regiões com défices elevados possam contaminar os restantes países da Zona Euro. No entanto, o índice grego fechou hoje em alta no dia em que o parlamento começou a debater medidas para combater a crise.
O Europe Stoxx 600 caiu 1,5% para 246,90% marcando três dias de quedas consecutivas. O índice europeu já retraiu 9,3% este ano desde o dia 15 de Abril, perante a desconfiança de que a ajuda à Grécia não seja suficiente para travar a crise do país e o contágio a outras regiões da Zona Euro.
Espanha realizou hoje uma emissão de dívida a cinco anos, pagando um juro de 3,532%, o mais elevado desde Maio de 2008 e acima dos 2,816% de uma emissão realizada em Março.
O espanhol IBEX foi o que mais caiu, 2,93% para 9352,60 pontos, com o mercado accionista a ser alvo de forte especulação quanto a uma eventual necessidade de resgate.
“A ideia de que o perigo de contágio possa eventualmente transformar-se num espiral de pânico fora de controlo, é bem real”, afirmou o economista chefe do Unicredit, cita a Bloomberg.
Hoje, na conferência do Banco Central Europeu em Lisboa, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, manteve a taxa de juro em mínimos históricos de 1%. A taxa permanece sem alterações desde Maio de 2009. As declarações do presidente do BCE não conseguiram acalmar os receios dos investidores a no que diz respeito a uma contenção dos défices orçamentais da Zona Euro.
Grécia sobe mais de 1%
O índice grego FTSE/ASE20 foi o único que apreciou 1,39% para 823,13 pontos.
O Parlamento grego começou hoje a debater as medidas de austeridade exigidas pela União Europeia e pelo FMI como contrapartida para as ajudas no valor de 110 mil milhões de euros.
O inglês FTSE caiu 1,52% para 5260,99 pontos. O francês CAC recuou 2,20% para 3556,11 pontos.
O DAX desvalorizou 0,84% para 5908,26 pontos. O AEX depreciou 1,39% para 326,19 pontos.
O Europe Stoxx 600 caiu 1,5% para 246,90% marcando três dias de quedas consecutivas. O índice europeu já retraiu 9,3% este ano desde o dia 15 de Abril, perante a desconfiança de que a ajuda à Grécia não seja suficiente para travar a crise do país e o contágio a outras regiões da Zona Euro.
O espanhol IBEX foi o que mais caiu, 2,93% para 9352,60 pontos, com o mercado accionista a ser alvo de forte especulação quanto a uma eventual necessidade de resgate.
“A ideia de que o perigo de contágio possa eventualmente transformar-se num espiral de pânico fora de controlo, é bem real”, afirmou o economista chefe do Unicredit, cita a Bloomberg.
Hoje, na conferência do Banco Central Europeu em Lisboa, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, manteve a taxa de juro em mínimos históricos de 1%. A taxa permanece sem alterações desde Maio de 2009. As declarações do presidente do BCE não conseguiram acalmar os receios dos investidores a no que diz respeito a uma contenção dos défices orçamentais da Zona Euro.
Grécia sobe mais de 1%
O índice grego FTSE/ASE20 foi o único que apreciou 1,39% para 823,13 pontos.
O Parlamento grego começou hoje a debater as medidas de austeridade exigidas pela União Europeia e pelo FMI como contrapartida para as ajudas no valor de 110 mil milhões de euros.
O inglês FTSE caiu 1,52% para 5260,99 pontos. O francês CAC recuou 2,20% para 3556,11 pontos.
O DAX desvalorizou 0,84% para 5908,26 pontos. O AEX depreciou 1,39% para 326,19 pontos.