O presidente da gestora de activos Optimize, Diogo Santos Teixeira, considera “inadmissíveis” as comissões de transferência e de resgate dos Planos Poupança Reforma (PPR), cobradas pelos bancos e seguradoras nacionais.

“São inadmissíveis as comissões cobradas nos Planos Poupança Reforma (PPR) em Portugal. Acho inadmissível que possa haver sequer comissões.” É desta foram que o responsável da Optimize respondeu, na apresentação do estudo “Reformas em Portugal”, quando questionado pelo Negócios sobre os elevados custos de transferir e resgatar um PPR, que recentemente levaram a Associação Portuguesa de Defesa dos Consumidores de Produtos e Serviços Financeiros (Sefin) a apresentar uma queixa na Autoridade da Concorrência, que não deu razão à reclamação.

Diogo Santos Teixeira considera que “eventualmente, nos caso dos produtos que ofereçam garantia de capital” se justifique a cobrança de comissão pela transferência e pelo resgate. Porém, adverte, essa “comissão deverá ser cobrada durante um período curto de dois ou três anos” e o seu valor não deverá exceder 1%.

O mesmo responsável esclarece que a Optimize não cobra qualquer custo pela transferência ou resgate de PPR.

A Optimize é uma nova gestora nacional de activos, que iniciou actividade em Setembro, sendo especializada em fundos PPR e gestão discricionária de carteiras.