Notícia
Quedas superiores a 1% da Galp e BCP penalizam bolsa de Lisboa
Lisboa acompanha a tendência europeia, onde o Stoxx 600 recua 0,6%, quebrando a série de ganhos que o pôs em máximos históricos no final da semana passada.
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As bolsas europeias estão a começar a semana em baixa, penalizadas pelas novidades vindas da Ásia. Em Lisboa, o PSI-20 não escapa ao sentimento negativo e segue no vermelho com destaque para as perdas do BCP e da Galp Energia. O índice de referência nacional cede 0,5% para 5.195,34 pontos.
A Galp Energia lidera as perdas do índice, ao desvalorizar 1,6% para 8,482 euros, a acompanhar o desempenho do petróleo. Os preços da matéria prima estão a perder novamente força pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira, com a propagação da variante Delta, da covid-19, a ter impacto nas expectativas sobre a retoma da procura pela matéria-prima a nível global.
O Brent negociado em Londres, que serve de referência para Portugal, perde 1,66% para 69,72 dólares por barril, ao passo que o norte-americano West Texas Intermediate (WTI) recua 1,71% para 67,26 dólares.
Além da petrolífera, também o BCP está entre as cotadas no vermelho, a recuar 1% para 0,1271 euros por ação, enquanto os CTT perdem 0,9% para 4,405 euros. A EDP cede 0,16% para 4,506 euros e a EDP Renováveis desliza 0,08% para 20,22 euros, após a empresa do grupo EDP Brasil ter apresentado um pedido de listagem de ações ordinárias na Latibex, mercado internacional de valores mobiliários latino-americanos vinculado à Bolsa de Madrid.
No verde, a Nos ganha 0,18% para 3,388 euros e a Semapa soma 0,17% para 11,66 euros. A Jerónimo Martins avança 0,8% para 17,70 euros, no valor mais elevado desde julho de 2017.
Estes ganhos não são, no entanto, suficientes para deixar a bolsa no verde. Lisboa acompanha assim a tendência europeia, onde o Stoxx 600 recua 0,6% para 473,15 pontos, quebrando a série de ganhos que o pôs em máximos históricos no final da semana passada.
A Europa está a reagir aos dados vindos do continente asiático, onde a propagação do coronavírus está a fazer-se sentir na economia chinesa. Os mais recentes dados sobre as vendas do retalho na China subiram menos do que o esperado, com o vírus a acrescentar novos riscos à segunda maior economia do mundo.
Já no Japão, o PIB cresceu 0,1% no segundo trimestre face ao primeiro, superando assim a expectativa dos economistas, que antecipavam uma contração de -0,3%. Em termos anualizados o crescimento foi de 1,3% (vs est. 0,5%). No entanto, em ambos os países (tal como na Tailândia, Vietname ou Filipinas) a preocupação é o número de novos casos de Covid-19.
Os investidores estão a acompanhar ainda o soar de alarmes no Congresso norte-americano, depois de os talibãs terem tomado o controlo do Afeganistão, numa altura em que as tropas que restam da NATO, com os EUA à cabeça, estão a abandonar o país.
A Galp Energia lidera as perdas do índice, ao desvalorizar 1,6% para 8,482 euros, a acompanhar o desempenho do petróleo. Os preços da matéria prima estão a perder novamente força pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira, com a propagação da variante Delta, da covid-19, a ter impacto nas expectativas sobre a retoma da procura pela matéria-prima a nível global.
Além da petrolífera, também o BCP está entre as cotadas no vermelho, a recuar 1% para 0,1271 euros por ação, enquanto os CTT perdem 0,9% para 4,405 euros. A EDP cede 0,16% para 4,506 euros e a EDP Renováveis desliza 0,08% para 20,22 euros, após a empresa do grupo EDP Brasil ter apresentado um pedido de listagem de ações ordinárias na Latibex, mercado internacional de valores mobiliários latino-americanos vinculado à Bolsa de Madrid.
No verde, a Nos ganha 0,18% para 3,388 euros e a Semapa soma 0,17% para 11,66 euros. A Jerónimo Martins avança 0,8% para 17,70 euros, no valor mais elevado desde julho de 2017.
Estes ganhos não são, no entanto, suficientes para deixar a bolsa no verde. Lisboa acompanha assim a tendência europeia, onde o Stoxx 600 recua 0,6% para 473,15 pontos, quebrando a série de ganhos que o pôs em máximos históricos no final da semana passada.
A Europa está a reagir aos dados vindos do continente asiático, onde a propagação do coronavírus está a fazer-se sentir na economia chinesa. Os mais recentes dados sobre as vendas do retalho na China subiram menos do que o esperado, com o vírus a acrescentar novos riscos à segunda maior economia do mundo.
Já no Japão, o PIB cresceu 0,1% no segundo trimestre face ao primeiro, superando assim a expectativa dos economistas, que antecipavam uma contração de -0,3%. Em termos anualizados o crescimento foi de 1,3% (vs est. 0,5%). No entanto, em ambos os países (tal como na Tailândia, Vietname ou Filipinas) a preocupação é o número de novos casos de Covid-19.
Os investidores estão a acompanhar ainda o soar de alarmes no Congresso norte-americano, depois de os talibãs terem tomado o controlo do Afeganistão, numa altura em que as tropas que restam da NATO, com os EUA à cabeça, estão a abandonar o país.