Notícia
Puma pondera sair da China devido às tarifas de Trump
A marca de calçado Puma prepara-se para uma nova etapa: com a ameaça de novas tarifas de Trump sobre as importações deste sector, o próximo passo pode ser na direcção de outros mercados asiáticos, anuncia o CEO.
"O nosso pessoal tem procurado alternativas [para a produção baseada na China] nos últimos dois meses", revelou o CEO da Puma, Bjorn Gulden, esta terça-feira, 24 de Abril, tal como foi avançado pela Reuters. A opção deverá recair sobre a Indonésia ou o Vietnam.
"Não somos o líder de mercado nos EUA, por isso veremos o que o resto do mercado fará", acautelou o CEO. O sector do calçado é um dos alvos possíveis para as novas tarifas que Trump quer impor à China. A Puma pode ter uma vantagem sobre concorrentes como a Adidas e a Nike, dado que tem uma parcela de produção inferior localizada na China, avançou ainda Gulden.
Após a retaliação da China às tarifas de Trump, o Governo americano elevou a fasquia das tarifas para os 100 mil milhões de dólares. Para atingir esta quantia existem algumas combinações possíveis, e está na mira não só o sector do vestuário e calçado como também o dos brinquedos ou do mobiliário. Produtos electrónicos seriam uma das "saídas mais rápidas", mas afectaria empresas como a Apple. Há ainda a hipótese de focar na indústria, desta vez impactando o gigante Wal-Mart.
Trump tem vindo a impor tarifas sobre as importações de produtos de origem chinesa, alegando o roubo de propriedade intelectual. Começou por painéis solares e máquinas de lavar em Janeiro, depois aço e alumínio e 50 mil milhões em outros bens.
Na sequência destas tarifas, já outras empresas tiveram de tomar medidas. A LG, fabricante de máquinas de lavar, decidiu absorver parte dos custos ao mesmo tempo que elevou os preços entre 4 a 8% nos EUA. As tarifas sobre a importação destes produtos foi fixada nos 20%. A construção de uma fábrica no país de Trump já estava a decorrer, contudo, quando as tarifas fora impostas, e deverá estar pronta a produzir ainda em 2018.
"Não somos o líder de mercado nos EUA, por isso veremos o que o resto do mercado fará", acautelou o CEO. O sector do calçado é um dos alvos possíveis para as novas tarifas que Trump quer impor à China. A Puma pode ter uma vantagem sobre concorrentes como a Adidas e a Nike, dado que tem uma parcela de produção inferior localizada na China, avançou ainda Gulden.
Trump tem vindo a impor tarifas sobre as importações de produtos de origem chinesa, alegando o roubo de propriedade intelectual. Começou por painéis solares e máquinas de lavar em Janeiro, depois aço e alumínio e 50 mil milhões em outros bens.
Na sequência destas tarifas, já outras empresas tiveram de tomar medidas. A LG, fabricante de máquinas de lavar, decidiu absorver parte dos custos ao mesmo tempo que elevou os preços entre 4 a 8% nos EUA. As tarifas sobre a importação destes produtos foi fixada nos 20%. A construção de uma fábrica no país de Trump já estava a decorrer, contudo, quando as tarifas fora impostas, e deverá estar pronta a produzir ainda em 2018.