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PT e banca desvaloriza e penaliza a bolsa nacional

O principal índice da bolsa nacional seguia em queda, penalizado pela descida da Portugal Telecom. O sector da banca também contribuía para a descida da bolsa. O PSI-20 descia 0,42%, numa altura em que os congéneres europeus seguiam mistos.

10 de Setembro de 2007 às 12:51
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O principal índice da bolsa nacional seguia em queda, penalizado pela descida da Portugal Telecom. O sector da banca também contribuía para a tendência negativa. O PSI-20 recuava 0,42%, numa altura em que os congéneres europeus seguiam mistos.

O principal índice nacional [psi20] cotava nos 12.349,28 pontos, com 15 acções em queda, quatro a subir e uma inalterada.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] depreciava 0,8% para os 9,91 euros e era o título que mais penalizava o PSI-20. Em sentido contrário seguia a PT Multimédia [ptm] que subia 0,08% para os 11,91 euros. O Jornal de Negócios noticia hoje que Zeinal Bava vai ser nomeado "deputy" CEO (Chief Executive Officer) da PT daqui a suas semanas.

A banca também contribuía para a queda da bolsa nacional. O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] descia 0,61% para os 3,25 euros, o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] recuava 0,83% para os 15,62 euros e o BPI [bpin] caía 0,16% para os 6,42 euros.

Pedro Teixeira Duarte, presidente da construtora que tem 7% do BCP e está a promover contactos com os principais investidores do banco, reuniu-se, na semana passada, com os maiores accionistas da instituição financeira que integravam o chamado "grupo dos sete", avança hoje o Jornal de Negócios. O objectivo do responsável é o de encontrar uma proposta consensual de alteração de estatutos e do modelo de governação do banco.

A evitar maiores quedas da bolsa nacional segue a Energias de Portugal (EDP) [edp], com um ganho de 1,54% para os 3,95 euros, no dia em que o Deutsche Bank subiu a sua avaliação para os títulos da eléctrica em 55% para os 4,50 euros, com base na reavaliação da divisão das energias renováveis da companhia nacional. O banco alemão passou a recomendar a "compra" dos títulos da empresa liderada por António Mexia.

A Jerónimo Martins [jmar] também crescia 0,96% para os 4,21 euros, a beneficiar de uma revisão em alta do preço-alvo por parte da JPMorgan para os 5,20 euros.

O potencial de crescimento da participada da Jerónimo Martins na Polónia, a Biedronka, poderá levar as acções da empresa portuguesa a alcançar um valor que há mais de oito anos não é atingido. Com base no valor que a norte-americana JPMorgan considera ser justificado para avaliar a Biedronka, o Jornal de Negócios fez as contas e verificou que as acções da Jerónimo Martins têm margem para ultrapassar os 6 euros.

Fora do PSI-20, a Martifer avançava 0,82% para os 9,84 euros, a beneficiar da adjudicação da construção do novo terminal no aeroporto de Dublin ao consórcio em que a empresa portuguesa está integrada. A adjudicação vai implicar obras por parte da Martifer no valor de 43,2 milhões de euros.

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