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PT animada com notícias do Brasil leva bolsa a máximos de quatro anos

A Portugal Telecom, animada com a notícia da reestruturação das suas participadas do Brasil, subia mais de 1% e impulsionava a bolsa nacional para níveis máximos de quatro anos. Com uma subida de 0,29%, o PSI-20 contrariava a tendência europeia com a banc

05 de Dezembro de 2005 às 12:51
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A Portugal Telecom, animada com a notícia da reestruturação das suas participadas do Brasil, subia mais de 1% e impulsionava a bolsa nacional para níveis máximos de quatro anos. Com uma subida de 0,29%, o PSI-20 contrariava a tendência europeia com a banca travar maiores ganhos.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 8.170,83 pontos mas chegou a tocar nos 8.195,60 pontos, o que representa o valor mais elevado desde Julho de 2001.

A Portugal Telecom [ptc] era o título que mais impulsionava com ganhos de 1,53% para os 7,94 euros, níveis máximos de Maio deste ano. A  maior operadora de telecomunicações portuguesa chegou a subir mais de 2% depois de ter anunciado a reestruturação das suas participadas no Brasil.

A PT aprovou uma reestruturação societária em que as suas diversas subsidiárias brasileiras irão centrar-se numa única sociedade cotada, que passará a denominar-se Vivo Participações. A integração das participadas brasileiras da Portugal Telecom numa só sociedade cotada é considerada positiva pelos analistas do Millennium bcp.

Esta operação «deverá permitir aos accionistas participar numa empresa com maior liquidez, reduções de custos devido a uma estrutura societária simplificada e facilitação de sinergias dentro do grupo», explicam os analistas do Millennium bcp em «research», sublinhando que acreditam que esta operação «é positiva» para a PT.  

Para o especialista John dos Santos da Lisbon Brokers «o maior beneficio desta fusão situar-se-á na frente operacional da empresa, mas vai também melhorar a liquidez e a visibilidade das acções da Vivo».

A Energias de Portugal [edp] também contribuía para a tendência do PSI-20 ao avançar 0,4% para os 2,52 euros bem como a Sonae SGPS [son] que somava 0,68% para os 1,47 euros. A Brisa [brisa] valorizava 0,43% para os 6,98 euros.

A Cimpor [cimp] ganhava 0,44% para os 4,58 euros. Os analistas do BPI consideram que o facto da Cimpor ir encaixar 69,2 milhões de euros com a venda da sua participação na Cementos Lemona é positivo para a empresa, explicando que o grupo está mais interessado em deter o controlo sobre as suas operações em mercados chave.

As acções de «media» seguiam mistas, com a Impresa a subir 0,80% para os 5,02 euros, ainda a beneficiar do anuncio de vitória dos direitos de transmissão dos jogos da Selecção Nacional no Mundial de Futebol da Alemanha. Outra notícia benéfica para a empresa foi o facto de a SIC, estação de televisão do grupo, ter recuperado nas audiências em Novembro, voltando a ser a segunda estação de televisão mais vista em canal aberto.

A Media Capital também avançava 0,55% para os 7,30 euros enquanto a Cofina [cofi] perdia 0,31% para os 3,24 euros.

A travar maiores ganhos seguia a banca, com o Banco Comercial Português [bcp] a perder 0,47% para os 2,10 euros, o Banco Espírito Santo [besnn] a deslizar 0,22% para os 13,35 euros e com o Banco BPI [bpin] a escorregar 0,27% para os 3,71 euros.

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