O PSI-20 segue a jornada negocial a cair 1,13% para 7.690,25 pontos, afinado pela mesma tendência de queda das restantes praças europeias. O clima de pessimismo em torno da recuperação económica europeia e mundial vai agudizando-se, com o extremar das preocupações em torno da dívida soberana europeia e por entre perspectivas de uma “guerra cambial” que se avizinha.

Neste momento, o índice português negoceia com dezanove das suas cotadas em queda e apenas uma – a Portucel - mantém-se inalterada.

O sector da energia está a contribuir largamente para as quedas no índice de referência português. A Galp Energia é a lanterna vermelha do PSI-20, a depreciar 2,26% nos 13,23 euros, seguida a par e passo pela EDP, que declina1,53% nos 2,58 euros.

A Jerónimo Martins, depois de semanas a renovar máximos históricos, soçobra depois de o banco suíço UBS ter cortado ontem a sua recomendação para “vender”. Hoje foi o JPMorgan que procedeu a uma revisão em baixa da dona do Pingo Doce, para “underweight”, atribuindo-lhe um potencial de queda. A retalhista declina 1,43% nos 9,763 euros por título.

Na banca, o BES também prossegue a sessão negocial com quedas, recuando 1,84% para 3,411 euros, seguido pelo BCP, que também desliza para os 0,642 euros com depreciações de 0,77%.

A registar menores quedas está a Portugal Telecom, a inverter depois de ontem ter atingido máximos de Maio de 2000. A operadora perde terreno nos 0,05%, mas ainda assim mantendo a fasquia alcançada na semana passada dos 10 euros, cotando-se nos 10,20 euros por título.

A Sonaecom está a ter um mau desempenho, resvalando para os 1,415 euros depois de cair 1,32%.