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Presidente da CMVM apela a um "nível de fiscalidade ajustado e estável"

Luís Laginha de Sousa referiu, durante o lançamento da "sandbox" da CMVM, que um "nível ajustado e estável de impostos" permite as empresas crescer, remunerar e tornarem-se melhores contribuintes.

Laginha de Sousa diz que não há substituto ao mercado de capitais.
Paulo Calado
Fábio Carvalho da Silva fabiosilva@negocios.pt 22 de Novembro de 2023 às 11:42
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Luis Laginha de Sousa, apelou a "um nível ajustado de fiscalidade" que permita às empresas crescer, remunerar melhor os trabalhadores e até para se tornarem maiores contribuintes.

"Um nível adequado e estável de fiscalidade é um dos incentivos para que empresas se tornem maiores contribuintes", frisou Laginha de Sousa durante o lançamento da nova "sandbox" do supervisor.

O líder da CMVM sublinhou que "o nível ajustado de fiscalidade (...) permite a alta intensidade capitalística das empresas", e explicou este conceito com uma metáfora agrícola.

"Se pensarmos num trator como alta capitalística e a enxada como baixa intensidade capitalística", quando o nível de fiscalidade é desajustado "estamos a reduzir a utilização de mais tratores em comparação com as enxadas", comparou.

Laginha de Sousa sublinhou ainda que "a capacidade de reumeneração" está também ligada à capitalística.

Armindo Monteiro alerta para "business angels" "mais 'business'"
Durante o painel que se seguiu ao discurso de Laginha de Sousa, no âmbito do lançamento da "sandbox", o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Armindo Monteiro alertou para os "business angels mais business" e para os investidores de capital de risco, situação em que por vezes "há mais risco do lado de quem recebe financiamento do que quem" financia, salientando assim a importância do mercado de capitais para as empresas.

"O mercado de capitais é um excelente instrumento para financiar empresas", acrescentou Armindo Monteiro.

No mesmo painel, a líder do Banco de Fomento, Celeste Hagatong, lamentou que "que o PRR não se tenha posto com o objetivo de chegar ao mercado de capitais, não havendo limite que sejam pequenas, grandes, ou 'midcaps'".

A líder do Banco de Fomento explicou que "o objetivo [do PRR] é apoiar empresas que sejam viáveis, que tenham missão de crescer, que sejam exportadoras, inovadoras".

Por sua vez, este apoio, "é um passo intermédio, antes de chegar a bolsa", acrescentou.
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