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Presidente chinês é o maior investidor da bolsa portuguesa

A bolsa nacional é dominada por um grupo de apenas sete investidores, que através dos seus investimentos controlam 35% do capital da Euronext Lisboa

13 de Dezembro de 2022 às 10:48
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Das 37 empresas cotadas que agregam uma capitalização bolsista de 78 mil milhões de euros no mercado de ações da Euronext Lisboa, quase metade (17) apresenta uma estrutura acionista totalmente blindada pelo controlo da maioria do capital por muito poucos acionistas, avança o ECO esta terça-feira

A bolsa nacional é dominada por um grupo de apenas sete investidores, que através dos seus investimentos controlam 35% do capital da Euronext Lisboa. Entre eles estão famílias como a Soares dos Santos (Jerónimo Martins), Amorim (carteira de 2,5 mil milhões de euros e investimentos realizados na Galp Energia, Corticeira Amorim e Estoril-Sol) e Queiroz Pereira (2,4 mil milhões de euros de participações maioritárias na Semapa e na Navigator).

Diz o ECO que no topo dos maiores investidores da Euronext Lisboa está o presidente chinês, Xi Jinping, e o governo do Pequim, que por via de três empresas  estatais (China Three Gorges, State Grid of China e China Communications Construction Company). Juntamente com a privada Fosun, o capital chinês acumula um portefólio de mais de 8,5 mil milhões de euros de participações diretas e indiretas em oito empresas cotadas: EDP, EDP Renováveis, BCP, REN  RENE, Mota-Engil, Martifer, Inapa e Reditus.

Destaque também para o fundo Oppidum Capital, do grupo Masaveu, que detém uma participação de 7,2% na EDP, e para o Estado angolano, que através de posições no capital da Galp, NOS e BCP acumula investimentos de 2,3 mil milhões de euros.

A completar o leque dos sete maiores investidores da praça portuguesa está John Graham, presidente e CEO da Canada Pension Plan Investment, a entidade que gere o fundo de pensões do Canadá que acumula mais de 350 mil milhões de euros sob gestão. Atualmente, os canadianos detêm uma posição de 7% na EDP e, por arrasto, uma participação indireta da EDP Renováveis e no BCP.

*Notícia atualizada para retirar a Fosun da lista das empresas estatais através das quais Pequim investe na bolsa de Lisboa, já que a Fosun é uma empresa privada.
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