Notícia
Preços do café atingem máximos de oito meses
Os preços do café dispararam hoje para um máximo de oito meses, sustentados pela fraca oferta do tipo arábica por parte da Colômbia, segunda maior nação produtora desta variedade, bem como por parte da América Central em geral.
Os preços do café dispararam hoje para um máximo de oito meses, sustentados pela fraca oferta do tipo arábica por parte da Colômbia, segunda maior nação produtora desta variedade, bem como por parte da América Central em geral.
A colheita colombiana deste ano deverá cair para 11 milhões de sacas, o volume mais baixo desde 2001, e a oferta não deverá exceder 10 milhões de sacas, contra 11,1 milhões no ano passado, anunciou a associação de exportadores de café colombianos, citada pela Bloomberg.
Os futuros do arábica para entrega em Julho seguiam em alta de 0,2% para 1,367 dólares por libra-peso em Nova Iorque, tendo chegado a atingir 1,378 dólares, o valor mais elevado desde 25 de Setembro.
Mas não é só o café que está a ganhar terreno. Entre outras “commodities” que estão a ser animadas pelas perspectivas de que o pior da recessão já tenha passado estão o sumo de laranja (seguia a ganhar 0,5%), o ouro, a prata e o trigo. Em contrapartida, o açúcar, cobre e platina estão a descer.
Petróleo
O petróleo tem estado também a valorizar fortemente, animado pelas previsões de subida de preços nos próximos anos. O ministro saudita do Petróleo, Al-Naimi, prevê mesmo que os preços do crude cheguem aos 75 dólares por barril no terceiro ou quarto trimestre deste ano, devido ao aumento da procura por parte da Ásia, especialmente pela China.
Al-Naimi, citado pelo “Financial Times”, Al-Naimi disse também que as cotações do crude podem escalar até aos 150 dólares por barril no prazo de três anos se não houver investimento suficiente em novos projectos de aumento da capacidade de produção. No curto prazo, diz não ser necessário haver mais cortes de produção, pois o petróleo chegará aos 75 dólares em finais deste ano, sustentado pelo reforço da procura na Ásia.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) realiza amanhã a sua conferência ministerial, mas não se espera que proceda a novos cortes de produção. Mas Botelho de Vasconcelos, novo presidente do cartel, que é também ministro angolano do Petróleo, afirmou que é necessário cumprir as quotas estabelecidas.
Entre Setembro e Dezembro do ano passado, a OPEP procedeu a uma redução de 4,2 milhões de barris por dia do seu plafond global de produção (estipulado para 11 dos seus membros, já que o Iraque não tem quota), que ficou fixado em 24,845 milhões de barris por dia. Em Abril, a produção foi de 25,81 milhões de barris diários, pelo que os membros do cartel não estão ainda a cumprir a 100% as suas quotas.
Os preços do WTI seguiam em máximos dos últimos seis meses, a ganhar 1,75% para 63,54 dólares por barril, depois de já terem estado nos 63,82 dólares. Desde o início do ano, acumulam uma subida de 42,4%.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, seguia em alta de 1,49% para 62,15 dólares.
O mercado está animado com estas recentes declarações – e com o facto de Timothy Geithner, secretário norte-americano do Tesouro, ter dado boas perspectivas para a economia num discurso feito hoje - e espera agora a divulgação do volume das reservas norte-americanas de crude e de gasolina na semana passada, que serão anunciadas amanhã pelas 15h30 de Lisboa.
A colheita colombiana deste ano deverá cair para 11 milhões de sacas, o volume mais baixo desde 2001, e a oferta não deverá exceder 10 milhões de sacas, contra 11,1 milhões no ano passado, anunciou a associação de exportadores de café colombianos, citada pela Bloomberg.
Mas não é só o café que está a ganhar terreno. Entre outras “commodities” que estão a ser animadas pelas perspectivas de que o pior da recessão já tenha passado estão o sumo de laranja (seguia a ganhar 0,5%), o ouro, a prata e o trigo. Em contrapartida, o açúcar, cobre e platina estão a descer.
Petróleo
O petróleo tem estado também a valorizar fortemente, animado pelas previsões de subida de preços nos próximos anos. O ministro saudita do Petróleo, Al-Naimi, prevê mesmo que os preços do crude cheguem aos 75 dólares por barril no terceiro ou quarto trimestre deste ano, devido ao aumento da procura por parte da Ásia, especialmente pela China.
Al-Naimi, citado pelo “Financial Times”, Al-Naimi disse também que as cotações do crude podem escalar até aos 150 dólares por barril no prazo de três anos se não houver investimento suficiente em novos projectos de aumento da capacidade de produção. No curto prazo, diz não ser necessário haver mais cortes de produção, pois o petróleo chegará aos 75 dólares em finais deste ano, sustentado pelo reforço da procura na Ásia.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) realiza amanhã a sua conferência ministerial, mas não se espera que proceda a novos cortes de produção. Mas Botelho de Vasconcelos, novo presidente do cartel, que é também ministro angolano do Petróleo, afirmou que é necessário cumprir as quotas estabelecidas.
Entre Setembro e Dezembro do ano passado, a OPEP procedeu a uma redução de 4,2 milhões de barris por dia do seu plafond global de produção (estipulado para 11 dos seus membros, já que o Iraque não tem quota), que ficou fixado em 24,845 milhões de barris por dia. Em Abril, a produção foi de 25,81 milhões de barris diários, pelo que os membros do cartel não estão ainda a cumprir a 100% as suas quotas.
Os preços do WTI seguiam em máximos dos últimos seis meses, a ganhar 1,75% para 63,54 dólares por barril, depois de já terem estado nos 63,82 dólares. Desde o início do ano, acumulam uma subida de 42,4%.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, seguia em alta de 1,49% para 62,15 dólares.
O mercado está animado com estas recentes declarações – e com o facto de Timothy Geithner, secretário norte-americano do Tesouro, ter dado boas perspectivas para a economia num discurso feito hoje - e espera agora a divulgação do volume das reservas norte-americanas de crude e de gasolina na semana passada, que serão anunciadas amanhã pelas 15h30 de Lisboa.