Notícia
Plataforma FTX diz que fará tudo para garantir segurança de ativos
Os responsáveis da FTX não deram detalhes sobre o montante de transações registado, mas podem ter desaparecido centenas de milhões de dólares.
13 de Novembro de 2022 às 16:28
O novo líder da plataforma de criptomoedas FTX, em falência, afirmou no sábado que a empresa "fará tudo para garantir a segurança dos ativos", após transações não autorizadas que podem ter levado ao desaparecimento de milhões de dólares.
"A FTX US e FTX.com continuam a fazer tudo o que for possível para garantir a segurança dos ativos, onde quer que estejam", refere uma declaração de John Ray, o novo presidente executivo e responsável pela reestruturação do grupo, publicada no Twitter por Ryne Miller, responsável jurídico da FTX.
"Houve um acesso não autorizado a alguns ativos", confirmou John Ray, que substitui na liderança desde sexta-feira Sam Bankman-Fried, o fundador da plataforma, que se demitiu, no mesmo dia que foi anunciado que a FTX pediu falência nos Estados Unidos.
Os responsáveis da FTX não deram detalhes sobre o montante de transações registado, mas podem ter desaparecido centenas de milhões de dólares.
A empresa de análise de criptomoedas Elliptic indica, numa análise publicada no sábado, que "apenas 24 horas após o processo de falência (...), as carteiras da FTX foram esvaziadas em mais de 663 milhões de dólares".
A empresa detalha que "477 milhões de dólares teriam sido roubados, enquanto o resto teria sido transferido para um armazenamento seguro pela própria FTX".
Esta plataforma era considerada uma das mais importantes do setor, chegando a estar avaliada em 32.000 milhões de dólares.
Nos últimos dias, as dúvidas sobre a solvência da companhia aumentaram por várias informações, o que levou muitos utilizadores a retirarem o seu dinheiro, deixando a FTX sem liquidez e procurando um resgate.
A situação complicou-se ainda mais na passada quarta-feira, quando a Binance, a principal plataforma de criptomoedas, anunciou que retirava a oferta de compra que tinha feito um dia antes, quando tinha apresentado uma proposta para apoiar a sua rival.
Entretanto surgiram numerosos detalhes sobre o funcionamento da plataforma, incluindo alegações de a FTX ter usado milhões de dólares depositados por clientes para financiar investimentos de risco através da sua empresa Alameda Research.
As autoridades norte-americanas estão a investigar o grupo, segundo o New York Times, que cita fontes próximas do inquérito.
"A FTX US e FTX.com continuam a fazer tudo o que for possível para garantir a segurança dos ativos, onde quer que estejam", refere uma declaração de John Ray, o novo presidente executivo e responsável pela reestruturação do grupo, publicada no Twitter por Ryne Miller, responsável jurídico da FTX.
Os responsáveis da FTX não deram detalhes sobre o montante de transações registado, mas podem ter desaparecido centenas de milhões de dólares.
A empresa de análise de criptomoedas Elliptic indica, numa análise publicada no sábado, que "apenas 24 horas após o processo de falência (...), as carteiras da FTX foram esvaziadas em mais de 663 milhões de dólares".
A empresa detalha que "477 milhões de dólares teriam sido roubados, enquanto o resto teria sido transferido para um armazenamento seguro pela própria FTX".
Esta plataforma era considerada uma das mais importantes do setor, chegando a estar avaliada em 32.000 milhões de dólares.
Nos últimos dias, as dúvidas sobre a solvência da companhia aumentaram por várias informações, o que levou muitos utilizadores a retirarem o seu dinheiro, deixando a FTX sem liquidez e procurando um resgate.
A situação complicou-se ainda mais na passada quarta-feira, quando a Binance, a principal plataforma de criptomoedas, anunciou que retirava a oferta de compra que tinha feito um dia antes, quando tinha apresentado uma proposta para apoiar a sua rival.
Entretanto surgiram numerosos detalhes sobre o funcionamento da plataforma, incluindo alegações de a FTX ter usado milhões de dólares depositados por clientes para financiar investimentos de risco através da sua empresa Alameda Research.
As autoridades norte-americanas estão a investigar o grupo, segundo o New York Times, que cita fontes próximas do inquérito.