Os preços do petróleo voltavam a descer, afastando-se dos máximos históricos fixados durante a semana passada. A contribuir para esta descida está o facto da Turquia ter indicado que as negociações que estão em curso podem evitar uma acção militar contra os rebeldes curdos no Norte do Iraque.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], negociado em Nova Iorque, descia 0,2% para os 85,85 dólares e o "brent" [co1], transaccionado em Londres, caía 0,24% para os 83,07 dólares por barril.

Na semana passada o preço do petróleo atingiu máximos históricos, tendo negociado nos 90 dólares por barril em Nova Iorque. A principal justificação para a escalada recente dos preços da matéria-prima prende-se com a possível entrada de forças militares turcas no Norte do Iraque para tentarem combater rebeldes curdos.

Esta possibilidade aumentou depois do Parlamento da Turquia ter dado luz verde ao Governo para fazer esta investida.

Os preços do petróleo dispararam porque os receios em torno de possíveis interrupções de produção por parte do Iraque aumentaram e este país tem a terceira maior reserva de petróleo de todo o mundo.

Contudo, a Turquia anunciou que vai esperar que os EUA e o Iraque tomem medidas contra os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão antes de pôr em prática uma acção militar no país vizinho.

A contribuir para a descida dos preços do petróleo está ainda a especulação em torno do aumento das reservas de combustíveis e de matéria-prima nos EUA. O Departamento de Energia norte-americano vai revelar, amanhã, os níveis dos inventários do país.