O crude, contrariando a tendência do início do dia, seguia a desvalorizar devido às expectativas existentes em torno de um relatório que o Departamento de Energia vai apresentar amanhã, que poderá indicar uma subida das reservas de crude nos EUA.

O contrato de entrega de crude para Julho seguia a depreciar cerca de 0,83% para os 38,34 dólares (31,28 euros). No que concerne ao «brent», registava uma desvalorização de 0,225 para os 35,88 dólares (29,27 euros).

De acordo com estimativas preconizadas por 11 analistas contactados pela Bloomberg, as reservas, que se fixavam em 301,7 milhões de barris no início da passada semana, aumentaram em cerca de 1,3 milhões de barris desde então.

As importações de crude para os EUA cresceram cerca de 2% para os 10,7 milhões de barris na semana que terminou a 28 de Maio.

Segundo Frederick Leuffer, analista da Bear Stearns, as reservas, que atingiram em Janeiro o valor mais baixo dos últimos 28 anos, cerca de 263,7 milhões de barris, poderão ultrapassar os 340 milhões de barris no fim de Setembro, «causando uma descida acentuada do preço do petróleo». A última ocasião em que as reservas alcançaram os 340 milhões de barris foi em Abril de 1999, altura em que o barril de petróleo custava 17,30 dólares (14,11 euros).