O petróleo segue em queda, pela segunda sessão consecutiva, nos mercados de Londres e Nova Iorque.

Nos Estados Unidos, a matéria-prima acumula uma perda de quase 5% nas últimas duas sessões.

O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, perder 1,03% para 117,56 dólares por barril.

Já o barril de crude WTI, negociado na Nymex, recua 2,77% para 96,54 dólares por barril.

A matéria-prima está a ser pressionada pelas previsões de alguns economistas consultados pela Bloomberg, que indicam o abrandamento do crescimento económico nos Estados Unidos e na China.

O abrandamento das economias poderá conduzir à diminuição da procura de petróleo nos dois maiores consumidores do mundo, Estados Unidos e China.

As previsões dos economistas antecedem a publicação dos relatórios oficiais, que se irá realizar amanhã.

Foram também publicados hoje os dados dos empréstimos na China, indicando que estes recuaram em Maio, bem como a oferta de dinheiro que cresceu ao ritmo mais lento desde 2008. Os sinais acusam que a segunda maior economia do mundo poderá estar a abrandar.

A pressionar o petróleo está também o alerta deixado pela petrolífera anglo-holandesa Royal Dutch Shell, de que poderá não cumprir a produção que esperava na Nigéria após um acto de sabotagem contra o principal oleaduto do país, na zona do delta do Niger, de acordo com a Lusa. A Nigéria é um dos principais fornecedores mundiais de petróleo.

Ouro em mínimos de uma semana

Também o ouro caiu para o mínimo de uma semana, pressionado pelas vendas de alguns investidores para cobrirem as perdas nos mercados de acções.

O ouro para entrega imediata, negociado no mercado spot de Londres, está a cotar nos 1.523,35 dólares por onça. No mercado de Nova Iorque, o metal amarelo para entrega em Agosto avança 0,1% e está a negociar nos 1.527,1 dólares por onça.