Notícia
Pequim quer a Didi fora de Wall Street. Ações tombam quase 7% no pré-mercado
A Didi escolheu a bolsa dos EUA para o seu IPO, algo que não agradou a Pequim. Meses depois, os reguladores chineses querem que a tecnológica deixe de estar cotada nos Estados Unidos. Em reação, os títulos da “Uber chinesa” estão a tombar quase 7% no pré-mercado.
Os reguladores chineses terão pedido à plataforma de mobilidade chinesa Didi para abandonar a bolsa dos Estados Unidos, onde está cotada desde julho. A notícia é avançada pela agência Bloomberg, que indica que as autoridades de Pequim terão pedido ao topo da gestão da tecnológica para retirar a empresa da bolsa de valores norte-americana, recorrendo novamente ao argumento das preocupações de segurança.
Ainda de acordo com a agência, que cita uma fonte com conhecimento do tema, a Administração do Ciberespaço da China, a entidade responsável por este assunto, terá pedido à tecnológica para resolver alguns detalhes sobre esta saída, que ainda precisaria de um aval por parte do Governo chinês.
E, caso a empresa queira continuar em bolsa, Hong Kong poderia ser um ponto de aterragem, já que o índice Hang Seng tem também listadas empresas como a Alibaba, por exemplo. Outra opção poderá ser ainda a possibilidade de deixar de ser uma empresa cotada, indica a Bloomberg.
"Na nossa visão, a privatização é uma opção muito menos provável e uma opção "dual listing" do negócio em Hong Kong poderia ter muito mais sentido", indica William Mileham, analista da Mirabaud Securities, à Bloomberg.
Em junho, a plataforma de mobilidade chinesa Didi escolheu Wall Street para realizar o seu IPO (oferta pública inicial, em inglês), levantando 4,4 mil milhões de dólares, naquele que foi o maior IPO de uma empresa chinesa desde a Alibaba, em 2014.
Em julho, a decisão não agradou aos reguladores chinesas e, poucos dias depois do início da negociação dos títulos da Didi em Wall Street, a Administração do Ciberespaço da China avançou com um bloqueio ao registo de novos utilizadores. Mais tarde, acabaria por ordenar que todas as lojas de aplicações na China removessem a Didi dos respetivos serviços.
Esta manhã, os títulos da empresa chinesa estão já a reagir a esta notícia da Bloomberg. Ainda antes da abertura de Wall Street, que esta sexta-feira negociará com um horário mais reduzido, devido às festividades do Dia de Ação de Graças, a Didi tombava 6,66%. As ações da empresa recuam, assim, para 7,57 dólares.
Além deste possível desenvolvimento ligado às autoridades chinesas, os títulos da Didi estarão também a acompanhar as quedas globais que estão a ser sentidas nos mercados devido ao surgimento de uma nova variante da covid-19.
No mesmo segmento da mobilidade, por exemplo, as ações da Uber, com quem a Didi rivaliza, estão a cair 4,8% antes da abertura. A Lyft, outra congénere de setor, cede 3,89%.
Ainda de acordo com a agência, que cita uma fonte com conhecimento do tema, a Administração do Ciberespaço da China, a entidade responsável por este assunto, terá pedido à tecnológica para resolver alguns detalhes sobre esta saída, que ainda precisaria de um aval por parte do Governo chinês.
"Na nossa visão, a privatização é uma opção muito menos provável e uma opção "dual listing" do negócio em Hong Kong poderia ter muito mais sentido", indica William Mileham, analista da Mirabaud Securities, à Bloomberg.
Em junho, a plataforma de mobilidade chinesa Didi escolheu Wall Street para realizar o seu IPO (oferta pública inicial, em inglês), levantando 4,4 mil milhões de dólares, naquele que foi o maior IPO de uma empresa chinesa desde a Alibaba, em 2014.
Em julho, a decisão não agradou aos reguladores chinesas e, poucos dias depois do início da negociação dos títulos da Didi em Wall Street, a Administração do Ciberespaço da China avançou com um bloqueio ao registo de novos utilizadores. Mais tarde, acabaria por ordenar que todas as lojas de aplicações na China removessem a Didi dos respetivos serviços.
Esta manhã, os títulos da empresa chinesa estão já a reagir a esta notícia da Bloomberg. Ainda antes da abertura de Wall Street, que esta sexta-feira negociará com um horário mais reduzido, devido às festividades do Dia de Ação de Graças, a Didi tombava 6,66%. As ações da empresa recuam, assim, para 7,57 dólares.
Além deste possível desenvolvimento ligado às autoridades chinesas, os títulos da Didi estarão também a acompanhar as quedas globais que estão a ser sentidas nos mercados devido ao surgimento de uma nova variante da covid-19.
No mesmo segmento da mobilidade, por exemplo, as ações da Uber, com quem a Didi rivaliza, estão a cair 4,8% antes da abertura. A Lyft, outra congénere de setor, cede 3,89%.