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IPO da SenseTime eleva fortuna de um dos fundadores para 3,4 mil milhões de dólares

A tecnológica chinesa SenseTime retomou os planos para o IPO em Hong Kong, com o primeiro dia de negociação em bolsa marcado para dia 30 de dezembro. Com uma participação de 21% na empresa, a fortuna do fundador fica estimada em 3,4 mil milhões de dólares.

SenseTime
28 de Dezembro de 2021 às 20:04
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Depois de ter posto em pausa os planos para o IPO (oferta pública inicial), na sequência de ter sido acrescentada à "lista negra" dos Estados Unidos, a tecnológica chinesa SenseTime voltou a lançar esta operação. De acordo com os documentos apresentados sobre a operação, que decorrerá na bolsa de Hong Kong, o primeiro dia de negociação está marcado para esta quinta-feira, 30 de dezembro. Cada ação arranca nos 3,85 dólares de Hong Kong, cerca de 0,44 euros, o valor mínimo do intervalo que era antecipado.

E, de acordo com a Bloomberg, o fundador da empresa, Tang Xiao’ou, entra na lista dos mais ricos do mundo, segundo a informação compilada pelo Billionaires Index da agência. A fortuna deste professor universitário, dono de uma participação de 21% na empresa, escala até aos 3,4 mil milhões de dólares, cerca de 3 mil milhões de euros. Esta fortuna deixa o fundador da SenseTime fora dos 500 primeiros lugares do ranking dos mais ricos. O último lugar da lista pertence a Chu Lam Yiu, co-"chairman" da Huabao International Holdings, uma fornecedora de sabores para tabaco e fragrâncias. Aos 45 anos, Chu Lam Yiu é uma das mulheres mais ricas de Hong Kong.

Aos 53 anos, o fundador da SenseTime tem um perfil há muito ligado ao desenvolvimento de inteligência artificial. Tang estudou primeiro na China, na Universidade de Ciência e Tecnologia, antes de rumar aos EUA, onde estudou na Universidade de Rochester, em Nova Iorque, e mais tarde no Massachusetts Institute of Technology, o reputado instituto norte-americano. Hoje em dia, dá aulas na Universidade de Hong Kong.

Em 2014, fundou a SenseTime, com Xu Li (na foto), um investigador da fabricante de computadores Lenovo. Antes disso, trabalhou durante vários anos no branco dedicado a "research" da Microsoft na Ásia.

Mesmo com alterações de planos, o IPO da SenseTime é o primeiro entre as tecnológicas chinesas de relevo após a conturbada entrada em bolsa da Didi, a "Uber" chinesa, em Wall Street. Poucos dias depois da primeira sessão da Didi, o escrutínio de Pequim às tecnológicas chinesas intensificou-se, culminando há algumas semanas no anúncio de que a empresa vai deixar de estar cotada nos Estados Unidos.
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