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Ações do SoftBank afundam na bolsa de Tóquio após abalos no portefólio

Modelo de negócio do grupo japonês sob escrutínio após reveses do Didi e Arm terem levado ações do Softbank a perder um quarto do valor nas últimas semanas.

7 - O SoftBank é responsável pela sétima maior operação: 31,6 mil milhões pelo ARM
Negócios 06 de Dezembro de 2021 às 09:48
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As ações do SoftBank afundaram 8% esta segunda-feira na bolsa de Tóquio, pela sétima sessão consecutiva, à medida que os crescentes problemas com empresas do seu portefólio, como a Didi e a Arm, reavivam receios sobre o modelo de negócio do conglomerado tecnológico japonês.

Segundo o Financial Times, os investidores deram conta de que o anúncio, na semana passada, da gigante chinesa Didi ter iniciado o processo de retirada das bolsas de valores dos Estados Unidos foi especialmente penalizador.

Gestores de fundos têm indicado que a queda do preço das ações do SoftBank irá provavelmente alimentar a especulação a curto prazo - e a potencial pressão dos acionistas - para uma enorme recompra de ações.

Os reguladores chineses terão pedido à plataforma de mobilidade chinesa Didi para abandonar a bolsa dos Estados Unidos, onde está cotada desde o verão. Recorrendo novamente ao argumento das preocupações de segurança, a Administração do Ciberespaço da China, a entidade responsável por este assunto, terá pedido à tecnológica para resolver alguns detalhes sobre esta saída, que ainda precisaria de um aval por parte do Governo chinês.

E, caso a empresa queira continuar em bolsa, Hong Kong poderia ser um ponto de aterragem, já que o índice Hang Seng tem também listadas empresas como a Alibaba, por exemplo. Outra opção poderá ser ainda a possibilidade de deixar de ser uma empresa cotada. Em junho, a plataforma de mobilidade chinesa Didi escolheu Wall Street para realizar o seu IPO (oferta pública inicial, em inglês), levantando 4,4 mil milhões de dólares, naquele que foi o maior IPO de uma empresa chinesa desde a Alibaba, em 2014.

Logo na altura, a decisão não agradou aos reguladores chinesas e, poucos dias depois do início da negociação dos títulos da Didi em Wall Street, a Administração do Ciberespaço da China avançou com um bloqueio ao registo de novos utilizadores. Mais tarde, acabaria por ordenar que todas as lojas de aplicações na China removessem a Didi dos respetivos serviços.

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