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O impacto do BCE no Estado, empresas, famílias e investidores

Mario Draghi aumentou o "poder de fogo" da "bazuca" de estímulos, elevando as compras de dívida pública mas também abrindo a porta à dívida das cotadas. As empresas vão ter financiamento mais barato, tal como as famílias. Os investidores, cépticos da eficácia das medidas, fizeram tombar os mercados.

Reuters
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ESTADO
Banco central pode comprar até mais 400 milhões de dívida portuguesa por mês
Mario Draghi surpreendeu com um conjunto de estímulos mais ousado do que o previsto. Apesar da inclusão da dívida de empresas e do corte na taxa de depósitos para -0,40%, é o facto de o BCE comprar mais 20 mil milhões de euros em activos por mês que beneficia Portugal. Isto porque, segundo as contas do Negócios, isto poderá traduzir um aumento das compras de dívida portuguesa de até 400 milhões por mês. Algo que deverá pressionar as taxas de juro, dizem os analistas, se o risco político não afectar.

EMPRESAS
BCE só poderá apostar em dívida de três cotadas
Além de activos do sector público, o Banco Central Europeu (BCE) passará a comprar também obrigações de empresas da Zona Euro. Mas não de todas. Tal como acontece com a dívida soberana, também nestes títulos a autoridade monetária limite as compras a títulos com notação financeira que não seja "lixo". Neste sentido, só três cotadas portuguesas poderão ver a sua dívida ser adquirida por Mario Draghi.

FAMÍLIAS
Euribor baixam prestações por mais tempo
O grande foco das novas medidas anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE) são os bancos. A lógica é que estes serão os responsáveis por transmitir o dinheiro barato para a economia, especialmente financiando as empresas com juros cada vez menores. Mas acabarão, também, por beneficiar as famílias através da redução das margens nos créditos, mas também dos encargos destas com os empréstimos já contraídos libertando rendimento que poderá puxar pela economia.

INVESTIDORES

Frase de Draghi provoca carrossel no euro e nas bolsas

Após a desilusão que causou em Dezembro, surgiram vários alertas para que Mario Draghi não voltasse a defraudar as expectativas. E não o fez. O BCE apresentou um pacote de estímulos que surpreendeu os investidores, levando a fortes quedas no euro e nos juros da dívida soberana da região. Activos que figuram na lista dos principais visados. Mas o presidente da instituição disse não antecipar mais cortes nos juros. Palavras que, apesar dos actos anunciados, deram a volta aos mercados.
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