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Mercado português deve tornar-se mais atrativo para poupança de famílias e empresas

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, defendeu hoje a necessidade de criar condições para que as famílias e as empresas possam aplicar as suas poupanças no mercado de capital português. 

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31 de Maio de 2019 às 11:52
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"Temos que ir mais longe, criar condições para que o mercado possa funcionar como um instrumento de captação das poupanças dos portugueses e de aplicação na economia nacional", disse o governante em Lisboa, durante a sua intervenção na conferência anual da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que decorre hoje em Lisboa.

 

Para o governante, num contexto em que os desafios da transição energética para atingir os desafios da neutralidade carbónica vão exigir um acréscimo de investimentos de "2,5 mil milhões de euros anuais", o autofinanciamento e a poupança das empresas "não vai ser suficiente".

 

"É importante que as fontes de financiamento sejam o mais diversificado possível. Precisamos de trabalhar todos para criar as melhores condições no sentido de mobilizar os meios necessários para melhorar as condições de financiamento das empresas", disse.

 

Caso contrário, segundo o governante, a poupança dos portugueses, empresas e famílias, vai ser aplicada noutros destinos, para reduzir dívida ou em ativos estrangeiros que ofereçam um melhor retorno. 

 

Siza Vieira lembrou que o rendimento disponível das famílias tem vindo a crescer "muito significativamente", com o emprego e os salários a aumentarem, mas sinalizou que "a taxa de poupança está em queda e o consumo não está a crescer na mesma proporção que o rendimento", pois "as famílias estão a aplicar as poupanças na amortização das suas dívidas.

 

O Governo, segundo o ministro, está disponível para encontrar soluções que criem condições para que o mercado possa funcionar como instrumento de poupança dos portugueses.

 

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