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Matéria-primas levam bolsas europeias a cair

As praças europeias encerram em queda pelo segundo dia, pressionadas pelas empresas do sector das energéticas e da indústria mineira. O Dow Jones Stoxx 50 caiu 0,47% para os 3.318,40 pontos.

15 de Dezembro de 2005 às 17:35
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As praças europeias encerram em queda pelo segundo dia, pressionadas pelas empresas do sector das energéticas e da indústria mineira. O Dow Jones Stoxx 50 caiu 0,47% para os 3.318,40 pontos.

Os sectores europeus das energéticas e da indústria mineira recuaram 0,62% e 0,89%, respectivamente, com os investidores a venderem as acções para retirarem lucros.

O crude [cl1] seguia a desvalorizar 0,16% para os 60,75 euros, em Nova Iorque. Em Londres, o «brent», avançava 0,57% para os 59,94 euros.

O Footsie [ukx] registou a maior queda na Europa. A praça londrina recuou 0,47% para os 5.495,30 pontos, pressionado pela desvalorização de 1,56% da Shell e de 0,95% da BP. A GlaxoSmithKline recuou 1,24% para os 1434 pence.

Em Espanha, o IBEX [ibex], desceu 0,18% para os 10.483,50 pontos. A bolsa madrilena foi pressionada pela queda de 0,65% do Santander e de 0,83% da Repsol, numa sessão em que a Abertis perdeu 1,53% para os 21,30 euros.

O CAC [cac] fechou pouco alterado, a perder 0,04%, para os 4.673,14 pontos, com a farmacêutica Sanofi-Aventis a descer 0,35% para os 70,60 euros e a Total que desvalorizou 0,92% para os 216,4 euros. A cadeia retalhista Carrefour subiu 1,87% para os 39,22 euros, depois do Deutsche Bank anunciar que colocou a empresa no seus «focus list» europeu, um dia depois de subir a recomendação da retalhista de «manter» para «comprar».

O alemão DAX [dax] contrariou as congéneres europeias ao apreciar 0,17% para os 5.295,82 pontos. A eléctrica E.On avançou 0,91% para os 82,73 euros e a seguradora Allianz subiu 0,42%. O banco Hypovereinsbank impediu maiores ganhos ao recuar 0,91% para os 26,07 euros.

O AEX [aex] subiu 0,265 para os 432,08 pontos, impulsionado pela Philips que subiu 3,99% para os 26,30 euros, depois da empresa ter assinalado que pode vender, ou fazer o «spin off» da sua unidade de semicondutores, para se focar na área de equipamentos médicos, de iluminação e electrodomésticos. A petrolífera Shell seguia a tendência das empresas do sector energético e fechou a desvalorizar 1,06% para os 26,13 euros.

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