Notícia
Luz Saúde paga 20 milhões para ficar com mais 70% da dona da Unidade Hospitalar de Coimbra
A dona do Hospital da Luz anunciou ontem a intenção de adquirir 70% da Capital Criativo Health Care Investments II, o que elevará para 80% a sua participação na dona da Unidade Hospitalar de Coimbra. Hoje veio informar sobre os valores em causa.
A Luz Saúde vai pagar 19.990 milhões de euros para comprar 70% capital social e direitos de voto da sociedade Capital Criativo Health Care Investments II (CCHC2), informou em comunicado à CMVM a empresa liderada por Isabel Vaz (na foto).
Ontem, a empresa tinha informado sobre a assinatura de um contrato de compra e venda para a aquisição da referida posição, e hoje elucidou sobre os valores em causa.
"A aquisição da referida participação de 70% no capital social da CCHC2 terá por contrapartida o pagamento de 35.000 euros", refere o documento.
Mas, além do valor desta contrapartida, a totalidade do valor investido pela Luz Saúde, a título de capital e de dívida accionista, na aquisição do controlo sobre a CCHC2 e indirectamente sobre as sociedades do Grupo Idealmed, ascende ao montante de 19.990.000,00 euros, acrescenta o comunicado.
A CCHC2 detém a totalidade do capital da Idealmed III, Serviços de Saúde, S.A., Imacentro – Clínica de Imagiologia Médica do Centro, S.A., e Idealmed Ponte Galante, S.A., sociedades que detêm, respectivamente, a Idealmed UHC – Unidade Hospitalar de Coimbra e quatro clínicas vocacionadas para cuidados em regime de ambulatório no centro de Coimbra, Figueira da Foz, Pombal e Cantanhede (Grupo Idealmed).
Com a concretização da transacção, a Luz Saúde [que pertence aos chineses da Fosun], que já detém uma posição minoritária no capital social e direitos de voto da CCHC2 (10%), assumirá uma posição de controlo na estrutura societária desta sociedade que se elevará a 80%.
A Capital Criativo – SCR manterá uma participação de 20% na CCHC2, através da qual continuará a acompanhar o desenvolvimento do plano de negócios do Grupo Idealmed, acrescentava o comunicado de segunda-feira.
O referido contrato de compra e venda e a efectiva transmissão das acções encontram-se condicionados à decisão da Autoridade da Concorrência, em conformidade com o regime jurídico da concorrência.
(notícia actualizada às 23:04)