Notícia
Juros de Portugal e Irlanda voltam a disparar
As "yields" dos países intervencionados estão a disparar, devido ao impasse político na Grécia e aos receios de que o país possa sair da Zona Euro.
A yield das obrigações portuguesas a 10 anos está a subir 24 pontos para 11,352% e a taxa da dívida a cinco anos avança 36,4 pontos para 13,110%. No prazo de dois anos a subida da "yield" é de 17,7 pontos base para 8,360%.
Os juros cobrados nas obrigações portuguesas, no mercado secundário – ou seja, não é pago pelo Estado mas sim negociado entre investidores e reflecte os receios dos investidores – têm subido nos últimos dois dias, anulando assim parte das quedas conseguidas nos últimos meses. Tudo, devido a factores externos ao país.
A crise política que se vive em Atenas tem estado a pressionar a dívida portuguesa, numa altura em que parece cada vez mais provável que a Grécia tenha de ir novamente a eleições por falta de consenso entre os partidos para formar um governo de coligação. Um cenário que tem aumentado a especulação em torno da saída da Grécia da Zona Euro.
E têm sido vários os responsáveis europeus que têm falado sobre este cenário nos últimos dias. O próprio ministro das Finanças alemão desdramatizou este cenário, considerando mesmo que a Zona Euro seria capaz de superar uma decisão destas. E têm sido muitos os responsáveis políticos que têm defendido que se a Grécia quiser sair, poderá fazê-lo. O que está a aumentar os receios em torno da região.
A Fitch já disse que se a Grécia saísse da Zona Euro, todos os países do euro serão afectados. A primeira implicação será colocar, "provavelmente", os ratings de todos os restantes países da Zona Euro em vigilância negativa, algo que sugere que a notação financeira dos países pode ser revista em baixa.
Esta tendência de subida está a ser partilhada pela generalidade dos países. Verificam-se aumentos em Espanha, Itália, França e mesmo na Alemanha. Mas com subidas muito mais moderadas.
Já a Irlanda segue a mesma tendência de Portugal, com a yield das obrigações a dois anos a subir 26,8 pontos para um valor acima dos 6%, anulando as quedas dos últimos meses. A yield está nos 6,036%, o que corresponde ao valor mais elevado desde Janeiro deste ano.
Os juros cobrados nas obrigações portuguesas, no mercado secundário – ou seja, não é pago pelo Estado mas sim negociado entre investidores e reflecte os receios dos investidores – têm subido nos últimos dois dias, anulando assim parte das quedas conseguidas nos últimos meses. Tudo, devido a factores externos ao país.
E têm sido vários os responsáveis europeus que têm falado sobre este cenário nos últimos dias. O próprio ministro das Finanças alemão desdramatizou este cenário, considerando mesmo que a Zona Euro seria capaz de superar uma decisão destas. E têm sido muitos os responsáveis políticos que têm defendido que se a Grécia quiser sair, poderá fazê-lo. O que está a aumentar os receios em torno da região.
A Fitch já disse que se a Grécia saísse da Zona Euro, todos os países do euro serão afectados. A primeira implicação será colocar, "provavelmente", os ratings de todos os restantes países da Zona Euro em vigilância negativa, algo que sugere que a notação financeira dos países pode ser revista em baixa.
Esta tendência de subida está a ser partilhada pela generalidade dos países. Verificam-se aumentos em Espanha, Itália, França e mesmo na Alemanha. Mas com subidas muito mais moderadas.
Já a Irlanda segue a mesma tendência de Portugal, com a yield das obrigações a dois anos a subir 26,8 pontos para um valor acima dos 6%, anulando as quedas dos últimos meses. A yield está nos 6,036%, o que corresponde ao valor mais elevado desde Janeiro deste ano.