Notícia
JM dispara 6,5% e trava ciclo de quedas do PSI-20 (act.)
A bolsa nacional conseguiu voltar ao verde e fechou novamente acima dos seis mil pontos, a acompanhar o desempenho da Europa. A banca contrariou o sentimento positivo, numa sessão em que as cotadas financeiras desceram a novos mínimos superiores a 10 anos.
Ao fim de nove sessões a recuar, o PSI-20 fechou finalmente no verde.
A subida de 6,54% da Jerónimo Martins foi o grande impulso, mas a Galp Energia, a EDP Renováveis e a Brisa também contribuíram para o comportamento positivo. A banca foi a grande excepção.
O PSI-20 acabou a sessão de hoje nos 6.020,87 pontos, ao ganhar 1,72%, depois de duas sessões a fechar abaixo da "barreira" dos 6.000 pontos. Treze cotadas fecharam a subir. Caso fechasse hoje a cair, o índice português iria registar o pior ciclo de quedas desde Janeiro de 2006.
O vermelho abandonou a bolsa, mas a volatilidade nem por isso. Na sessão de hoje, o PSI-20 oscilou entre uma perda de quase 3%, chegando mesmo a renovar um mínimo de Março de 2009, e um ganho com a mesma amplitude.
Portugal estava em terreno negativo mas inverteu para o positivo quase no fecho da sessão, a acompanhar o comportamento europeu. O Stoxx Europe 600 fechou com ganhos superiores a 3%, dinamizado pela notícia de que a França e a Itália vão banir as vendas a descoberto das suas bolsas.
A banca do Velho Continente reagiu à informação com fortes subidas mas, em Portugal, o sector financeiro permaneceu no vermelho. Depois de descer a um novo mínimo histórico (0,252 euros), o BCP fechou nos 0,268 euros, caindo 0,74%. O BES perdeu 1,6% para 2,221 euros, ao passo que o BPI perdeu 2,49% para 0,823 euros. Ambos estiveram a cotar em preços a que não desciam desde 1995. O Banif cedeu 0,46% para 0,429 euros, recuando igualmente, durante a sessão, para um mínimo histórico.
Jerónimo Martins dispara mas ainda não voltou aos 13 euros
Pelo contrário, a impulsionar o desempenho do índice esteve principalmente a Jerónimo Martins. A retalhista disparou 6,54% para 12,955, não conseguindo, contudo, voltar acima dos 13 euros, que abandonou a 3 de Agosto.
Ontem, o Goldman Sachs colocou a dona do Pingo Doce na lista de preferidas, dizendo que a queda das acções era uma oportunidade para entrar naquela que considera ser uma cotada "única" no sector. A Sonae disparou 3,11% para 0,53 euros.
Durante o dia, a Brisa caiu para um novo mínimo histórico (2,52 euros), mas encerrou a valorizar 4,31% para 2,66 euros. Hoje, o Negócios noticia que o CEO suspeita que a concessionária de auto-estradas está a ser vítima de um ataque especulativo.
A EDP Renováveis esteve igualmente na linha da frente das valorizações. A cotada liderada por Ana Maria Fernandes ganhou 4,02% para 4,161 euros, depois de ontem ter também subido 2%. A EDP somou 0,72% para 2,095 euros, depois de tocar num mínimo de 2004 durante a sessão (1,984 euros). Ainda na energia, a REN manteve-se inalterada nos 2,12 euros.
A Galp Energia terminou a ganhar 1,71% para 12,80 euros.
Semapa e Zon acompanham banca no vermelho
A Semapa afundou 3,45% para 5,37 euros, tendo descido para mínimos de 2005. Ontem, o Tribunal Arbitral decidiu a favor da cotada de pasta e papel, permitindo que compre a posição que os irlandeses da CRH têm na Secil. O BESI diz que a operação, caso concretizada, possa sair demasiado cara à Semapa.
Além da banca e da Semapa, a Zon foi a outra cotada que encerrou a perder valor. A operadora administrada por Rodrigo Costa caiu 0,42% para 2,367 euros, mas esteve a cair mais de 6% durante a sessão. Ontem, tinha sido a cotada mais penalizada do índice e hoje voltou a tocar num novo mínimo histórico (2,23 euros). Por sua vez, a PT ganhou 0,57% para 5,683 euros, ao passo que a Sonaecom terminou nos 1,207, ao subir 0,58%.
A subida de 6,54% da Jerónimo Martins foi o grande impulso, mas a Galp Energia, a EDP Renováveis e a Brisa também contribuíram para o comportamento positivo. A banca foi a grande excepção.
O vermelho abandonou a bolsa, mas a volatilidade nem por isso. Na sessão de hoje, o PSI-20 oscilou entre uma perda de quase 3%, chegando mesmo a renovar um mínimo de Março de 2009, e um ganho com a mesma amplitude.
Portugal estava em terreno negativo mas inverteu para o positivo quase no fecho da sessão, a acompanhar o comportamento europeu. O Stoxx Europe 600 fechou com ganhos superiores a 3%, dinamizado pela notícia de que a França e a Itália vão banir as vendas a descoberto das suas bolsas.
A banca do Velho Continente reagiu à informação com fortes subidas mas, em Portugal, o sector financeiro permaneceu no vermelho. Depois de descer a um novo mínimo histórico (0,252 euros), o BCP fechou nos 0,268 euros, caindo 0,74%. O BES perdeu 1,6% para 2,221 euros, ao passo que o BPI perdeu 2,49% para 0,823 euros. Ambos estiveram a cotar em preços a que não desciam desde 1995. O Banif cedeu 0,46% para 0,429 euros, recuando igualmente, durante a sessão, para um mínimo histórico.
Jerónimo Martins dispara mas ainda não voltou aos 13 euros
Pelo contrário, a impulsionar o desempenho do índice esteve principalmente a Jerónimo Martins. A retalhista disparou 6,54% para 12,955, não conseguindo, contudo, voltar acima dos 13 euros, que abandonou a 3 de Agosto.
Ontem, o Goldman Sachs colocou a dona do Pingo Doce na lista de preferidas, dizendo que a queda das acções era uma oportunidade para entrar naquela que considera ser uma cotada "única" no sector. A Sonae disparou 3,11% para 0,53 euros.
Durante o dia, a Brisa caiu para um novo mínimo histórico (2,52 euros), mas encerrou a valorizar 4,31% para 2,66 euros. Hoje, o Negócios noticia que o CEO suspeita que a concessionária de auto-estradas está a ser vítima de um ataque especulativo.
A EDP Renováveis esteve igualmente na linha da frente das valorizações. A cotada liderada por Ana Maria Fernandes ganhou 4,02% para 4,161 euros, depois de ontem ter também subido 2%. A EDP somou 0,72% para 2,095 euros, depois de tocar num mínimo de 2004 durante a sessão (1,984 euros). Ainda na energia, a REN manteve-se inalterada nos 2,12 euros.
A Galp Energia terminou a ganhar 1,71% para 12,80 euros.
Semapa e Zon acompanham banca no vermelho
A Semapa afundou 3,45% para 5,37 euros, tendo descido para mínimos de 2005. Ontem, o Tribunal Arbitral decidiu a favor da cotada de pasta e papel, permitindo que compre a posição que os irlandeses da CRH têm na Secil. O BESI diz que a operação, caso concretizada, possa sair demasiado cara à Semapa.
Além da banca e da Semapa, a Zon foi a outra cotada que encerrou a perder valor. A operadora administrada por Rodrigo Costa caiu 0,42% para 2,367 euros, mas esteve a cair mais de 6% durante a sessão. Ontem, tinha sido a cotada mais penalizada do índice e hoje voltou a tocar num novo mínimo histórico (2,23 euros). Por sua vez, a PT ganhou 0,57% para 5,683 euros, ao passo que a Sonaecom terminou nos 1,207, ao subir 0,58%.