Esta quinta-feira, 8 de Janeiro, os investidores estarão atentos à divulgação de uma série de indicadores económicos na Zona Euro – índice de preços no produtor, vendas a retalho, confiança dos consumidores e indicador de clima empresarial – para tomar o pulso à recuperação da economia da região.

Isto numa altura em que o mercado antecipa novas medidas por parte do Banco Central Europeu (BCE), que podem incluir a compra de títulos de dívida soberana, depois de ter sido divulgado ontem que a taxa de inflação homóloga na Zona Euro atingiu valores negativos, em Dezembro, o que não acontecia há mais de cinco anos.

Estes dados penalizaram a moeda única europeia, que prolonga, esta quinta-feira, as quedas registadas nas últimas sessões. O euro desvaloriza 0,29% para 1,1806 dólares, valor próximo dos mínimos de Janeiro de 2006 atingidos na sessão de ontem (1,1802 dólares).

Já os índices bolsistas japoneses prolongaram o optimismo da sessão norte-americana, com o Topix a avançar pela primeira vez em seis sessões. Este índice valorizou 1,31% para 1.377,67 pontos enquanto o Nikkei ganhou 1,67% para 17.167,10 pontos.

As bolsas dos Estados Unidos completaram, esta quarta-feira, a primeira sessão positiva em seis, animadas por um relatório privado que mostra que as empresas norte-americanas contrataram mais trabalhadores em Dezembro do que era esperado.

Por outro lado, beneficiaram também da divulgação das minutas da última reunião da Fed, que revelam que os responsáveis da Reserva Federal esperam aumentar os juros na segunda metade do ano, caso a economia do país continue a recuperar.

No mercado das matérias-primas, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, regista uma subida muito ligeira de 0,4% para 48,67 dólares, depois das fortes perdas das últimas sessões que o empurraram para mínimos de Abril de 2009. Já o Brent, negociado em Londres, e que serve de referência às importações europeias, cai 0,41% para 50,94 dólares.