Notícia
George Soros desfez-se de ações compradas durante o colapso do Archegos
A empresa do investidor George Soros vendeu este mês as ações de empresas como a ViacomCBS, Baidu ou Vipshop, que foram compradas durante o colapso do “family office” Archegos, em março.
17 de Agosto de 2021 às 13:17
A firma de investimento de George Soros liquidou o portefólio que adquiriu em bloco na altura do colapso do Archegos, que ocorreu no mês de março. Segundo a informação enviada ao regulador de mercado, a Soros Fund Management vendeu 194,3 milhões de dólares de ações da ViacomCBS (cerca de 165 milhões de euros), 77 milhões de dólares de títulos da Baidu (65,46 milhões de euros) e ainda 46,4 milhões de dólares de ações da Vipshop Holdings (39,45 milhões de euros). De acordo com a agência Bloomberg, o multimilionário e dono do posto de 364.º homem mais rico do mundo, liquidou ainda as posições na Tencent Music e na Discovery.
A agência nota que estas vendas foram quase idênticas à dimensão das compras feitas no final do primeiro trimestre deste ano. O "family office" Archegos colapsou na última semana de março. Nessa altura, várias empresas, como a ViacomCBS, Baidu Discovery ou mesmo a luso-britânica Farfetch, viram-se envolvidas em vendas forçadas, o que pressionou os preços das cotações.
A Bloomberg aponta que, durante o trimestre seguinte, parte destas empresas prolongaram as quedas. A Vipshop, que opera na área do comércio eletrónico, cedeu 33% no segundo trimestre; já a Tencent Music caiu 24% e a Discovery tombou cerca de 21%. Já a queda da chinesa Baidu foi menos acentuada, na ordem dos 6%.
A companhia de Soros não tinha títulos destas empresas até à implosão do Archegos, conforme contou em maio, quando foi avançada esta compra de ações em bloco, uma fonte próxima do tema à Bloomberg.
No seu pico, o Archegos chegou a ter mais de 20 mil milhões em capital e apostas que excediam os 120 mil milhões de dólares. O colapso deu-se em poucos dias, no mês de março.
Segundo dados publicados no mês de abril, as perdas dos bancos em todo o mundo relacionadas com o colapso do Archegos superavam, na altura, os 10 mil milhões de dólares, depois de o japonês Nomura e de o suíço UBS terem apresentado uma fatura conjunta de 3,7 mil milhões de dólares provocada pela queda do "family office".
A agência nota que estas vendas foram quase idênticas à dimensão das compras feitas no final do primeiro trimestre deste ano. O "family office" Archegos colapsou na última semana de março. Nessa altura, várias empresas, como a ViacomCBS, Baidu Discovery ou mesmo a luso-britânica Farfetch, viram-se envolvidas em vendas forçadas, o que pressionou os preços das cotações.
A companhia de Soros não tinha títulos destas empresas até à implosão do Archegos, conforme contou em maio, quando foi avançada esta compra de ações em bloco, uma fonte próxima do tema à Bloomberg.
No seu pico, o Archegos chegou a ter mais de 20 mil milhões em capital e apostas que excediam os 120 mil milhões de dólares. O colapso deu-se em poucos dias, no mês de março.
Segundo dados publicados no mês de abril, as perdas dos bancos em todo o mundo relacionadas com o colapso do Archegos superavam, na altura, os 10 mil milhões de dólares, depois de o japonês Nomura e de o suíço UBS terem apresentado uma fatura conjunta de 3,7 mil milhões de dólares provocada pela queda do "family office".