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Futuros donos da Greenvolt querem chegar a um bilião de dólares em ativos

A empresa "private equity" norte-americana está a acelerar os planos para vender algumas participações ou colocar empresas em bolsa.

Reuters/Brendan McDermid
A empresa norte-americana de investimento Kohlberg Kravis Roberts (KKR) está a acelerar os planos para vender algumas participações ou colocar as suas empresas em bolsa.

Nesta semana, a KKR revelou que pretende atingir a marca do bilião de dólares em ativos dentro de cinco anos. O objetivo foi já atingido pela Blackstone - outro gigante do setor  - no ano passado. Atualmente a KKR tem 553 mil milhões de dólares em ativos sob gestão.

Nos últimos dois anos, uma política monetária restritiva encareceu o custo do dinheiro e levou a um abrandamento das fusões e aquisições e das ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês).

"O mercado de IPO está a começar a abrir ligeiramente e os mercados de crédito alavancado já abriram. Estamos a começar a receber mais [abordagens] de compradores estratégicos", afirmou Scott Nuttall, CEO da KKR ao Financial Times. "Estamos a assistir a um aumento da atividade. Se continuar assim, as monetizações irão acontecer. É apenas uma questão de tempo", acrescentou.

Em 2023, as empresas de capitais privados ficaram com um portfólio de ativos que ascendeu a um valor recorde de três biliões de dólares, o que levou, inclusive, a consultora Bain a alertar para um conjunto significativo de empresas que precisam de vender e retribuir liquidez aos investidores. Por exemplo, os fundos de pensões, que têm estado expostos em demasia a investimentos fora de bolsa.

A KKR - detentora do fundo Gamma Lux que lançou formalmente "uma oferta pública geral e voluntária de aquisição da totalidade das ações" da Greenvolt em meados de dezembro - tem investidos 18,4 mil milhões de dólares. As receitas atingiram 15 milhões em 2023 e o os objetivos passam por chegar aos 300 milhões em 2026 e mais de mil milhões em 2030.
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