Notícia
Família Rothschild quer tirar banco da bolsa
A oferta de 48 euros por ação, a que poderá acrescer um dividendo extraordinário de oito euros por ação caso a operação seja concluída, empurra a avaliação do banco para 3,7 mil milhões de euros.
A família Rothschild está a planear comprar as ações referentes à particupação que lhe falta do banco Rothschild & Co, com o objetivo de retirar a instituição financeira de bolsa. O anúncio foi feito através de um comunicado no site do banco, publicado esta segunda-feira.
A Concordia, que é a "holding" da família, detém 38,9% das ações e 47,5% dos direitos de voto. De acordo com o documento, a família Rothschild estará em conversações com outros bancos e investidores para financiarem uma oferta para a instituição, que está cotada em Paris. O objetivo que a oferta seja entregue ainda na primeira metade de 2023.
A oferta deve rondar os 48 euros por ação, o que representa um prémio de 19% sobre o valor de fecho na passada sexta-feira, de 40,25 euros. Adicionalmente, deverá ser aprovado um dividendo de 1,4 euros por ação. Esta avaliação coloca a instituição financeira no patamar dos 3,7 mil milhões de euros, de acordo com a Bloomberg.
O plano vai ser apresentado aos acionistas no dia 25 de maio, explicou a instituição financeira, acrescentando que seriam pagos oito euros em dividendos excecionais por ação, caso a Concordia prossiga com a oferta de compra.
O grupo explicou que "nenhum dos negócios do grupo necessita de acesso ao capital de mercados públicos" e que cada um dos negócios "é melhor avaliado com base na sua performance a longo prazo, ao invés de resultados a curto-prazo" e, por isso, faz mais sentido que o banco seja privado.
A Rothschild & Co apontou receitas de 2,2 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2022, com ganhos nas três linhas de negócio do grupo, banca de investimento, gestão de riqueza e banca comercial. No entanto, o banco estima um "ano mais desafiador", com menor atividade em termos de acordos, bem como declínio de ativos sobre gestão.
Esta manhã, a Rothschild valorizava 17,27% para 47,2 euros por ação.
A Concordia, que é a "holding" da família, detém 38,9% das ações e 47,5% dos direitos de voto. De acordo com o documento, a família Rothschild estará em conversações com outros bancos e investidores para financiarem uma oferta para a instituição, que está cotada em Paris. O objetivo que a oferta seja entregue ainda na primeira metade de 2023.
O plano vai ser apresentado aos acionistas no dia 25 de maio, explicou a instituição financeira, acrescentando que seriam pagos oito euros em dividendos excecionais por ação, caso a Concordia prossiga com a oferta de compra.
O grupo explicou que "nenhum dos negócios do grupo necessita de acesso ao capital de mercados públicos" e que cada um dos negócios "é melhor avaliado com base na sua performance a longo prazo, ao invés de resultados a curto-prazo" e, por isso, faz mais sentido que o banco seja privado.
A Rothschild & Co apontou receitas de 2,2 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2022, com ganhos nas três linhas de negócio do grupo, banca de investimento, gestão de riqueza e banca comercial. No entanto, o banco estima um "ano mais desafiador", com menor atividade em termos de acordos, bem como declínio de ativos sobre gestão.
Esta manhã, a Rothschild valorizava 17,27% para 47,2 euros por ação.
