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Euronext Lisbon acompanha queda da Europa com mudanças no Governo em Espanha

A Euronext Lisbon inverteu a tendência de subida com que iniciou a sessão e seguia a perder, em linha com as restantes praças europeias, que estão a ser afectadas pelos receios de terrorismo e pela mudança política resultante das eleições em Espanha.

15 de Março de 2004 às 10:36
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A Euronext Lisbon inverteu a tendência de subida com que iniciou a sessão e seguia a perder, em linha com as restantes praças europeias, que estão a ser afectadas pelos receios de terrorismo e pela mudança política resultante das eleições em Espanha.

O PSI-20 perdia 0,61% para os 7.569,50 pontos, com 13 empresas a cair, quatro a ganhar e três inalteradas.

A marcar a sessão está a mudança política em Espanha, com a vitória do socialista Luís Zapatero. O novo líder do executivo espanhol já prometeu mudanças e o mercado estará a reagir a essa intenção. Também a afectar os mercados está uma nova reivindicação feita pela al-Qaeda em relação à autoria dos atentados de quinta-feira passada em Madrid.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] perdia 1,27% para os 2,34 euros. O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 0,98% para os 2,03 euros. Ainda na banca, o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] recuava 0,70% para os 14,10 euros e o Banco BPI [BPIN] subia 0,63% para os 3,17 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PT] mantinha-se inalterada nos 8,99 euros. A PT Comunicações e a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) anunciaram que assinaram um acordo que veio por termo ao litígio existente entre estas duas entidades, devido a processos judiciais interpostos pela DECO à PT comunicações em 1998 e 1999 acerca das taxas de activação de chamadas.

A ParaRede [PARA] era a empresa com maior liquidez, com mais de 20 milhões de acções já transaccionados, e subia 5,66% para os 0,56 euros.

Europa inicia semana a perder com Espanha a liderar

As principais praças europeias iniciaram a semana a perder, arrastadas pelos receios de ataques terroristas, que está a provocar uma queda no dólar. As empresas que dependem de exportações para os Estados Unidos são as que registam a maior queda, casos da DaimlerChrysler ou da Thomson.

Em Espanha, ainda na ressaca da noite eleitoral que marcou a viragem à esquerda, o IBEX perdia 2,64% para os 7.820,80 pontos. Em três dias o índice espanhol perdeu 5,6%, a maior queda desde Janeiro de 2003. A Telefónica, maior empresa de telecomunicações do país, perdia 2,8% para os 12,26 euros, enquanto o banco Santander, o maior de Espanha, caía 3,2% para os 8,55 euros.

Na Alemanha, o DAX recuava 1,36% para os 3.862,13 pontos, com a DaimlerChrsyler, maior fabricante mundial de automóveis de luxo, a perder 1,8% para os 33,98 euros. A queda do dólar, motivada pelos receios de ataques terroristas, pressionou as acções da empresa alemã.

O FTSE, de Inglaterra, perdia 0,66% para os 4.437,70 pontos. A seguradora Royal & Sun Alliance liderava as perdas, recuando 4,3% para os 89 pence.

Em França o CAC-40 recuava 1,13% para os 3.620,52 pontos. Os receios de terrorismo também se fizeram sentir na bolsa francesa, com as seguradoras e empresas de viagens a ser as mais prejudicadas. Os títulos do operador turístico Club Mediterranee caíam 4,3% para os 34,45 pontos.

O índice holandês, AEX, perdia 1,24%, com a STMicroelectronics NV, maior fabricante de semicondutores da Europa, a perder 1,7% para os 19,48 euros depois de anunciar mudanças na estrutura directiva.

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