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Euro recua com indícios de recuperação da economia norte-americana

O euro perdia 0,52% face ao dólar, depois da produção não industrial dos EUA ter registado uma expansão em Novembro, gerando expectativas de que a maior economia mundial poderá estar a caminho da recuperação.

05 de Dezembro de 2001 às 17:31
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O euro perdia 0,52% face ao dólar, depois da produção não industrial dos Estados Unidos (EUA) ter registado uma expansão em Novembro, contrariando as previsões dos analistas e gerando expectativas de que a maior economia mundial poderá estar a caminho da recuperação.

A divisa europeia [EUR] transaccionava nos 0,8860 dólares e caía 0,35% relativamente á moeda nipónica, ao cotar nos 110,18 ienes.

O índice não industrial da National Association of Purchasing Management (NAPM) avançou para os 51,3 pontos em Novembro, acima dos 43 pontos aguardados pela generalidade dos analistas. Uma leitura abaixo dos 50 pontos indica que o sector está em contracção.

Em Outubro, este indicador havia recuado para o seu nível mais baixo de sempre, ao apresentar uma leitura de 40,6 pontos, reflectindo os efeitos decorrentes dos atentados de 11 de Setembro.

Estes dados vieram reforçar as expectativas de que a economia dos EUA poderá estar no caminho da recuperação, depois do índice NAPM relativo à evolução da produção manufactureira ter registado uma melhoria em Novembro, ao marcar 44,5 pontos, face aos 39,8 pontos verificados em Setembro.

A cotação do euro era também prejudicada pelas expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) não irá baixar a sua principal taxa de juro na sua reunião de amanhã, apesar dos sinais de abrandamento económico na Zona Euro.

Os analistas acreditam que a autoridade monetária europeia só irá voltar a descer o preço do dinheiro a partir do momento em que a inflação da Zona Euro atinja a meta de 2%. Em Novembro, este indicador estava nos 2,1%, abaixo dos 2,4% registados no mês anterior.

A taxa directora do BCE encontra-se actualmente nos 3,25%, depois de reduções que totalizaram 150 pontos base desde o início do ano.

A queda dos juros costuma impulsionar o investimento e o consumo, devido à diminuição dos encargos relativos à contracção de empréstimos, mas pode provocar também o agravamento das pressões inflacionistas, em função do incremento da procura.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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