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Euro recua com cerco a dirigente da al-Qaida
O euro perdeu terreno face ao dólar depois da divulgação de informações, que davam conta de que o número dois da al-Qaida, o egípcio Ayman al-Zawahiri, estaria cercado pelas tropas paquistanesas.
O euro perdeu terreno face ao dólar depois da divulgação de informações, nomeadamente por parte da Cable News Network (CNN) e outras organizações noticiosas norte-americanas, que davam conta de que o número dois da al-Qaida, o egípcio Ayman al-Zawahiri, estaria cercado pelas tropas paquistanesas.
A moeda da Zona Euro [EUR] caía 0,85%, para 1,2284 dólares, depois de já estar a valer 1,2390 dólares, a terminar a semana com uma valorização semanal de 11,7% face à moeda norte-americana.
A possível captura do braço direito de Ossama bin-Laden é vista como um facto favorável na campanha norte-americana contra o terrorismo, possibilitando o eventual acesso a informações sobre novos ataques.
O clima gerado pela pretensa captura do membro da al-Qaida proporcionou a recuperação do dólar face ao euro.
Citado pela Bloomberg, Cyrus Whitney, operador de câmbio na Commerzbank Securities, em Nova Iorque, defendeu: «isto funcionou como uma melhoria para a administração Bush e o dólar». E acrescentou: «Se capturarem um membro importante, a ameaça diminuirá».
No entanto, Michael Klawitter, analista na WestLB, em Londres, refreou os ânimos, referindo que, apesar da possível captura de Ayman al-Zawahiri conceder ao dólar um período positivo, a possibilidade de ataques retaliatórios poderá enfraquecer a moeda.
Os ganhos do dólar, contudo, praticamente esfumaram-se depois de um responsável do exército paquistanês ter considerado meramente especulativa a noticia que dava conta do cerco ao número dois da al-Qaida.