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Euro corrige descidas registadas após decisão do BCE

O euro subia 0,47% face ao dólar, com a moeda europeia a corrigir a descidas verificadas na sessão anterior, após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) que manteve ontem as taxas de juro inalteradas na Zona Euro.

12 de Abril de 2001 às 17:59
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O euro subia 0,47% face ao dólar, com a moeda europeia a corrigir a descidas verificadas na sessão anterior, após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) que manteve ontem as taxas de juro inalteradas na Zona Euro.

A moeda única cotava nos 0,8921 dólares e descia 0,48% relativamente à divisa nipónica, transaccionando nos 110,32 ienes.

«O euro está a corrigir as descidas de ontem, o que é um sinal que a decisão do BCE não foi assim tão surpreendente, tendo em conta as declarações recentes dos seus membros», defendeu Leonardo Silva, analista do Banco Finantia.

A autoridade monetária europeia manteve ontem a sua principal taxa de referência, ou REFI, inalterada nos 4,75%, contrariando as expectativas da maioria dos analistas, que aguardavam um corte de 25 pontos base.

No início desta semana, Ernst Welteke, presidente do Bundesbank e membro do comité de política monetária do BCE, afirmou que a instituição deveria continuar a apresentar uma «política firme», para tentar evitar o aparecimento de pressões inflacionistas na Zona Euro.

«Ontem, os mercados accionistas europeus reagiram bastante bem à decisão do BCE e isso é um final de confiança no futuro», o que poderá ajudar a explicar a valorização do euro na sessão de hoje, sublinhou o mesmo analista.

O Euro Stoxx 50, indicador que reúne as 50 principais empresas europeias, encerrou ontem a marcar 4.158,04 pontos, registando uma progressão de 0,41%.

A inflação em França, a segunda economia da Zona Euro, cresceu 0,5% em Março, face ao mês anterior, um aumento que «foi acima do esperado e indicia que o BCE deverá aguardar mais algum tempo» antes de baixar o preço do dinheiro, considerou a mesma fonte.

Os preços dos produtores norte-americanos recuaram 0,1% em Março, naquela que foi a primeira quebra em sete meses, enquanto os pedidos de subsídios de desemprego nos Estados Unidos (EUA) aumentaram na semana passada para um total de 392 mil, atingindo um novo máximo dos últimos cinco anos, anunciou hoje o Governo dos EUA.

«Os dados sobre a economia norte-americana indiciam que a Reserva Federal (FED) deverá voltar a cortar taxas» por altura da sua próxima reunião, a 15 de Maio, uma vez que apontam no sentido da maior economia mundial continuar em desaceleração, afirmou o analista do Banco Finantia.

Desde o início deste ano, o FED já baixou a sua principal taxa de juro por três vezes, num total de 150 pontos base, para os actuais 5%, na tentativa de impulsionar o crescimento da economia dos EUA.

Cada euro vale 200,482 escudos.

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