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Europa fecha no verde em semana de dados importantes
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.
Europa fecha no verde em semana de dados importantes
Os principais índices europeus fecharam a primeira sessão da semana em terreno positivo - à exceção dos Países Baixos e Portugal - à boleia do abrandamento das preocupações geopolíticas no Médio Oriente. A recuperação dos setores da construção e das comunicações impulsionaram os índices do Velho Continente, enquanto o setor da energia pressionou devido à queda dos preços do petróleo registada esta segunda-feira.
O Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – avançou 0,41%, para os 520,95 pontos.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX valorizou 0,35%, o italiano FTSEMIB avançou 0,69%, o britânico FTSE 100 subiu 0,45%, o espanhol IBEX 35 registou ganhos de 0,77% e o francês CAC-40 pulou 0,79%. Já o holandês AEX desvalorizou 0,22% tendo o índice português PSI registado a maior perda, de 0,88%.
Face à retaliação israelita contra o Irão levada a cabo este fim de semana – que não visou instalações petrolíferas de Teerão - Mohit Kumar, estratega-chefe e economista da Jefferies, referiu à Bloomberg que "a reação limitada de Israel aumentou as esperanças de que o conflito não se agrave ainda mais".
É agora esperado que os índices europeus registem um pequeno recuo em outubro, com fatores de risco a trazerem volatilidade aos índices, incluindo a apresentação do orçamento de outono do Reino Unido e as eleições presidenciais nos EUA.
Quanto aos setores, a maior desvalorização foi no petróleo e gás, com quedas de 1,33%, seguindo-se o automóvel com um ligeiro recuo de 0,04%. Por outro lado, o setor da construção ganhou 1,99%, enquanto o das comunicações teve o segundo maior crescimento, de 1,41%.
Entre os movimentos de mercado, a Philips registou a maior queda em 26 anos, depois de a empresa de tecnologia ter reduzido a sua previsão de crescimento anual das vendas devido à fraca procura na China. As ações caíram mais de 16%.
Do lado positivo, a Sonova Holding – uma das maiores fornecedoras de cuidados auditivos em todo o mundo – registou um bom desempenho e subiu mais de 7%, depois de a Costco ter anunciado que irá incluir novamente na sua gama de produtos, aparelhos auditivos específicos do grupo com sede na Suiça.
Esta semana, os investidores estarão atentos a um elevado volume de importantes dados, incluindo a leitura da atividade económica chinesa, impressões sobre o crescimento da Zona Euro e dos EUA, e também dados do mercado laboral norte-americano.
Juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro registaram alívios esta segunda-feira, com os investidores a mostrarem uma menor aversão pelo risco, num dia em que a maioria dos principais índices europeus fechou o dia com valorizações.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram em 2,8 pontos base, para 2,694%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 1,6 pontos, para 2,977%.
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu em 3,3 pontos base, para 3,010%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram em 0,5 pontos, para 2,285%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravaram-se em 2,1 pontos base para 4,252%.
Petróleo perde mais 5% com "traders" atentos ao Médio Oriente
Os preços do petróleo continuam a registar fortes desvalorizações esta segunda-feira, depois de o ataque retaliatório de Israel contra o Irão, levado a cabo este fim de semana, ter visado infraestruturas militares e não de produção petrolífera - conforme se temia inicialmente – o que ajudou a atenuar as preocupações de que a produção de crude na região poderá estar em risco.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – afunda 5,25% para os 68,01 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 4,97% para os 72,27 dólares por barril.
O facto de Israel não ter visado infraestruturas petrolíferas iranianas no ataque retaliatório "reduziu o prémio de risco embutido no mercado e muda a narrativa para o que a OPEP+ poderá fazer para tentar equilibrar o mercado no próximo ano, tendo em conta o fraco crescimento da procura", disse à Reuters Callum Macpherson, chefe de mercadorias da Investec.
Ainda assim, as tensões permanecem elevadas na região, tendo o Irão afirmado que "utilizará todos os instrumentos disponíveis" para responder ao ataque israelita deste fim de semana, avançou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baghaei, esta segunda-feira.
No panorama internacional, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+), mantiveram a política de produção da matéria-prima inalterada no mês passado, incluindo um plano para começar a aumentar a produção a partir de dezembro. O grupo irá reunir-se a 1 de dezembro, antes da reunião plenária da OPEP+.
Noutra nota, o Citi baixou o seu preço-alvo do Brent de 74 dólares para 70 dólares por barril para os próximos três meses, tendo em conta um prémio de risco mais baixo a curto prazo, referiram os analistas do banco numa nota enviada à Reuters.
Iene pressionado por instabilidade política. Dólar, euro e libra avançam
O iene continua a perder valor, depois de ter atingido mínimos de três meses em relação ao dólar esta segunda-feira. A derrota eleitoral da coligação governamental do Japão faz aumentar a incerteza em torno do rumo que os decisores de política monetária do país irão seguir, enquanto o dólar se dirige para o seu maior ganho mensal desde abril de 2022.
O dólar avança 0,60% para os 153,220 ienes.
A nota-verde, por sua vez, está a caminho da maior subida mensal em dois anos e meio face a algumas divisas rivais, impulsionada por sinais de que a economia dos EUA continua saudável.
O Índice de dólar da Bloomberg, que mede a força da moeda contra as principais divisas rivais, mantém-se inalterado nos 104,254 pontos.
Por cá, o euro segue a valorizar 0,19% para os 1,082 dólares. Também a libra ganha terreno em semana de apresentação do orçamento de outono no Reino Unido e sobe 0,15%, para os 1,298 dólares.
Esta semana, os investidores estarão atentos ao relatório de emprego dos EUA, referente a outubro, que se antecipa poder vir a ser afetado por uma greve na Boeing e por dois furacões que atingiram o sudeste dos EUA.
Ouro cede com menor procura enquanto ativo-refúgio
O ouro continua a desvalorizar esta segunda-feira, pressionado por uma menor procura enquanto ativo-refúgio. Os "traders" continuam atentos aos riscos geopolíticos, enquanto se aproximam as eleições presidenciais norte-americanas, que se realizam a 5 de novembro.
O ouro segue a perder 0,14%, para os 2.743,620 dólares por onça.
O antecipado ataque retaliatório de Israel contra o Irão visou infraestruturas militares e não de produção petrolífera - como inicialmente previsto – o que ajudou a aliviar a perceção dos riscos e pressionou a procura por ouro enquanto ativo-refúgio.
"A resposta mais direcionada de Israel deixa a porta aberta para um desanuviamento", disse à Bloomberg Ewa Manthey, estratega de mercadorias do ING Bank NV. Dados recentes mostram também que a procura de ouro no mercado chinês caiu, com os preços recorde do metal amarelo a dissuadirem os compradores de joias no país.
No final desta semana, os dados relativos à inflação e aos salários nos EUA deverão oferecer pistas sobre o rumo que a Reserva Federal (Fed) norte-americana irá seguir quanto à flexibilização da política monetária, o que promete influenciar os preços do ouro – por não render juros, o metal amarelo beneficia de taxas diretoras mais baixas.
Esta quarta-feira, os "traders" estarão atentos à divulgação de relatórios de empresas do setor mineiro, incluindo o da Agnico Eagle Mines - o terceiro maior produtor de ouro.
"Sete Magníficas" dão impulso a Wall Street antes de apresentarem contas do trimestre
Os principais índices do outro lado do Atlântico abriram em alta na primeira sessão da semana e recuperam de perdas registadas na última semana, que ficou marcada por uma negociação volátil.
Assim, Wall Street está a recuperar terreno antes dos resultados trimestrais de algumas das maiores cotadas, como é o caso das ações das "Sete Magníficas", e a pouco mais de uma semana das eleições nos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro.
Ao contrário do sentimento vivido entre as ações de tecnologia, o setor da energia está em queda, com as cotações de petróleo a registarem desvalorizações de 6%, após Israel optar por não atacar as instalações petrolíferas no Irão. O arrefecimento da situação geopolítica ajudou o sentimento de risco e o crude dos EUA está a caminho do pior dia em dois anos.
A esta hora, o S&P 500 avança 0,48% para os 5.836,18 pontos, enquanto o Nasdaq Composite sobe 0,57% para 18.623,60 pontos. Já o Dow Jones ganha 0,8% para 42.445,55 pontos.
As "megacaps" lideram os ganhos em Wall Street: a Apple sobe 0,6% enquanto a Amazon soma 0,76%. Já a Microsoft avança 0,13%, a Meta Platforms 0,5% e a Alphabet mais de 1%. A Nvidia e a Tesla, apesar de terem arrancado a semana em alta, estão agora a recuar ligeiramente.
"Esperamos continuar a ver estes nomes da tecnologia de 'megacap' a reforçar o compromisso com a inteligência artificial em gastos tecnológicos", disse Yung-Yu Ma, da BMO Wealth Management, à CNBC, acrescentando que "não acho que haverá qualquer recuo nesse aspeto".
Destaque também para a Boeing que cede 2%, no dia em que a fabricante aeronaútica um aumento de capital de até 19 mil milhões de dólares.
Cinco das sete "magníficas" - Alphabet, Microsoft, Meta Platforms, Amazon e Apple - vão apresentar lucros trimestrais ao longo da semana. A Tesla já mostrou as contas na semana passada. A dona da Google dá o pontapé de saída aos resultados esta terça-feira.
A crença na vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas está a dar impulso às ações da Trump Media e Technology, que estão a subir 15,5%.
Euribor cai para novo mínimo a três meses e sobe a seis e a 12 meses
A Euribor desceu hoje a três meses para um novo mínimo desde março de 2023, mas manteve-se acima de 3%, e subiu a seis e a 12 meses.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,052%, continuou acima da taxa a seis meses (2,905%) e da taxa a 12 meses (2,580%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou hoje para 2,905%, mais 0,011 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também subiu hoje, para 2,580%, mais 0,015 pontos do que na sexta-feira.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 3,052%, menos 0,007 pontos e um mínimo desde 31 de março de 2023.
A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.
A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).
Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.
Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.
Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Menor risco geopolítico no Médio Oriente dá força às bolsas europeias
Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente em alta, com os investidores a ajustarem posições em antecipação de uma semana em que serão conhecidos vários resultados de empresas. Ao mesmo tempo, o risco geopolítico está a desvanecer-se depois de Israel ter cingido a retaliação contra o Irão a infraestrutura militar.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,26% para 520,16 pontos, com os setores das viagens, da banca e do automóvel a darem o maior impulso.
No vermelho está apenas o setor de petróleo e gás, que perde mais de 1,5%, acompanhando uma forte descida dos preços do petróleo, superior a 4%. O crude de referência para os Estados Unidos, como para a Europa chegou a desvalorizar 5% esta madrugada depois de o Irão ter revelado que a indústria petrolífera estava a funcionar normalmente depois dos ataques de Israel a alvos militares por todo o país.
"A reação limitada de Israel aumentou as esperanças de que o conflito no Médio Oriente poderá não se agravar ainda mais", afirmou à Bloomberg Mohit Kumar, estratega-chefe e economista da Jefferies.
Os principais índices europeus estão a caminho de uma queda ligeira em outubro, com eventos de risco como as eleições no Reino Unido e as eleições presidenciais nos Estados Unidos a manterem os "traders" cautelosos. Por outro lado, a maioria dos resultados das empresas tem estado acima das expectativas dos analistas.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,23%, o francês CAC-40 valoriza 0,85%, o italiano FTSEMIB ganha 0,59%, o britânico FTSE 100 avança 0,03% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,7%.
Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,22%, enquanto em Lisboa, o PSI abranda 0,03%.
Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se ligeiramente esta segunda-feira.
A "yield" da dívida francesa a dez anos é a que menos agrava, em 1,3 pontos base, para 3,057%, depois de a Moody's ter revisto em baixa o "outlook" do rating de crédito do país para negativo, sendo o terceiro aviso em duas semanas acerca da deterioração da sua dívida pública.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, soma 2,4 pontos base para 2,746%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola cresce 2,1 pontos base para 3,015%. A "yield" das obrigações soberanas italianas aumenta 2,1 pontos para 3,529%.
Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, agrava-se em 3,3 pontos base, para 2,322%.
Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam-se 3,2 pontos base para 4,264%.
Iene em minímos de três meses após eleições. Dólar a caminho do melhor mês em mais de dois anos
O iene está a negociar em mínimos de três meses face ao dólar, pressionado pela perda de maioria do partido incumbente no Japão, após as eleições de domingo. Além da incerteza económica e política, os investidores estimam que este resultado posa desacelerar a normalização da política monetária pelo Banco do Japão através da subida das taxas de juro.
O iene perde 0,64% para 0,0065 dólares e recua 0,8% para 0,6033 euros, em ambos os casos está a negociar no valor mais baixo desde julho.
Por outro lado, o índice do dólar segue a caminho da maior subida mensal desde abril de 2022, superior a 3%. A esta hora, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - avança 0,06% para 104,32 pontos.
A divisa tem acompanhado a subida das "yields" do Tesouro norte-americano a dez anos que agravam 40 pontos base em outubro, o que compara com 16 pontos no caso das Bunds e 23 pontos nas Gilts.
Ouro em queda ligeira pressionado por dólar mais forte
O ouro está a negociar em queda ligeira esta segunda-feira, pressionado por um dólar mais forte, com os investidores a aguardarem novos dados económicos que permitam detalhar o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal norte-americana.
O metal amarelo perde 0,285 para 2.739,89 dólares por onça, depois de ter atingido na quarta-feira passada máximos históricos nos 2.758,37 dólares.
O índice do dólar, que compara a força da "nota verde" contra divisas rivais, caminha este outubro para o melhor mês desde abril de 2022 e um dólar mais forte leva a que a compra deste metal seja mais dispendiosa para compradores em outras moedas.
"O dólar continua em alta na sequência das eleições japonesas, o que diminuiu o apelo do ouro", explicou à Reuters Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade.
"O ouro parece estar ainda em boa forma para potencialmente alcançar os 2.800 dólares, mas primeiro terá de navegar por um conjunto de dados macroeconómicos importantes esta semana, que podem ter implicações nas taxas de juro da Fed", completou.
Esta semana são conhecidos dados do emprego nos Estados Unidos, bem como o indicador preferido da Fed para a inflação - o índice de preços nas despesas de consumo (PCE) referente a setembro.
Petróleo cai mais de 4% após retaliação de Israel deixar de fora infraestruturas energéticas
Os preços do petróleo estão a desvalorizar mais de 4% esta sexta-feira, depois de a retaliação de Israel contra o Irão ter evitado as infraestruturas de produção petrolífera do país e Teerão ter, por seu lado, ter reduzido a importância do ataque.
O prémio de risco geopolítico, de cerca de 4%, que tinha sido construído nos preços antes desta retaliação acabou por cair, afirmam os analistas ouvidos pela Reuters.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 4,36% para os 68,85 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 4,09% para os 72,94 dólares por barril.
As forças israelitas levaram a cabo um conjunto de bombardeamentos antes da madrugada de sábado contra fábricas de misseis e outras localizações militares do Irão, mas o facto de as infraestruturas petrolíferas não terem sido afetadas gerou expectativas de um abrandar das hostilidades da região.
Os analistas do Citigroup, citados pela Bloomberg, cortaram as perspetivas para os preços do Brent, citando menores riscos do conflito no Médio Oriente.
Europa aponta para ganhos. Bolsas japonesas pulam mais de 1% com iene mais fraco
Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em alta, numa semana marcada pela divulgação de vários indicadores económicos. É conhecida a atividade económica na China e na Zona Euro, bem como dados do crescimento económico e da criação de emprego nos Estados Unidos.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,4%.
Na Ásia, os principais índices seguem em alta, com os "benchmarks" japoneses a valorizarem mais de 1%, sustentados por uma forte queda do iene para mínimos de três meses.
A penalizar a moeda está o resultado das eleições japonesas deste fim de semana, que resultaram numa perda de maioria pelo partido do atual primeiro-ministro Shigeru Ishiba, o que gera preocupações relativamente ao caminho político e económico futuro, bem como em termos de política monetária.
"Apesar do ruído político, a fraqueza do iene, o aumento das despesas e das reformas estruturais das empresas no Japão podem manter as ações nipónicas atrativas, especialmente com as mudanças nas cadeias de abastecimento e o papel do Japão como um ator regional estável", afirmou à Bloomberg Charu Chanana, estratega-chefe do Saxo.
Na China os ganhos foram mais contidos depois de terem sido conhecidos dados que mostraram que os lucros das empresas industriais abrandaram de forma mais significativa em setembro do que no mês anterior. Os investidores atentam agora nos resultados dos bancos chineses à procura de melhor compreender o impacto das medidas de estímulo de Pequim no setor.
No Japão, o Nikkei soma 1,82% e o Topix valoriza 1,51%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganha 1,13%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, avança 0,22% e o Shanghai Composite sobe 0,68%.