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Menor risco geopolítico no Médio Oriente dá força às bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

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09h25

Menor risco geopolítico no Médio Oriente dá força às bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente em alta, com os investidores a ajustarem posições em antecipação de uma semana em que serão conhecidos vários resultados de empresas. Ao mesmo tempo, o risco geopolítico está a desvanecer-se depois de Israel ter cingido a retaliação contra o Irão a infraestrutura militar.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,26% para 520,16 pontos, com os setores das viagens, da banca e do automóvel a darem o maior impulso.

No vermelho está apenas o setor de petróleo e gás, que perde mais de 1,5%, acompanhando uma forte descida dos preços do petróleo, superior a 4%. O crude de referência para os Estados Unidos, como para a Europa chegou a desvalorizar 5% esta madrugada depois de o Irão ter revelado que a indústria petrolífera estava a funcionar normalmente depois dos ataques de Israel a alvos militares por todo o país.

"A reação limitada de Israel aumentou as esperanças de que o conflito no Médio Oriente poderá não se agravar ainda mais", afirmou à Bloomberg Mohit Kumar, estratega-chefe e economista da Jefferies.


Os principais índices europeus estão a caminho de uma queda ligeira em outubro, com eventos de risco como as eleições no Reino Unido e as eleições presidenciais nos Estados Unidos a manterem os "traders" cautelosos. Por outro lado, a maioria dos resultados das empresas tem estado acima das expectativas dos analistas.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,23%, o francês CAC-40 valoriza 0,85%, o italiano FTSEMIB ganha 0,59%, o britânico FTSE 100 avança 0,03% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,7%.

Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,22%, enquanto em Lisboa, o PSI abranda 0,03%.

09h07

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se ligeiramente esta segunda-feira.

A "yield" da dívida francesa a dez anos é a que menos agrava, em 1,3 pontos base, para 3,057%, depois de a Moody's ter revisto em baixa o "outlook" do rating de crédito do país para negativo, sendo o terceiro aviso em duas semanas acerca da deterioração da sua dívida pública.


A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, soma 2,4 pontos base para 2,746%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola cresce 2,1 pontos base para 3,015%. A "yield" das obrigações soberanas italianas aumenta 2,1 pontos para 3,529%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, agrava-se em 3,3 pontos base, para 2,322%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam-se 3,2 pontos base para 4,264%.

08h52

Iene em minímos de três meses após eleições. Dólar a caminho do melhor mês em mais de dois anos

O iene está a negociar em mínimos de três meses face ao dólar, pressionado pela perda de maioria do partido incumbente no Japão, após as eleições de domingo. Além da incerteza económica e política, os investidores estimam que este resultado posa desacelerar a normalização da política monetária pelo Banco do Japão através da subida das taxas de juro.

O iene perde 0,64% para 0,0065 dólares e recua 0,8% para 0,6033 euros, em ambos os casos está a negociar no valor mais baixo desde julho.

Por outro lado, o índice do dólar segue a caminho da maior subida mensal desde abril de 2022, superior a 3%. A esta hora, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - avança 0,06% para 104,32 pontos.

A divisa tem acompanhado a subida das "yields" do Tesouro norte-americano a dez anos que agravam 40 pontos base em outubro, o que compara com 16 pontos no caso das Bunds e 23 pontos nas Gilts.

08h51

Ouro em queda ligeira pressionado por dólar mais forte

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a negociar em queda ligeira esta segunda-feira, pressionado por um dólar mais forte, com os investidores a aguardarem novos dados económicos que permitam detalhar o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal norte-americana.

O metal amarelo perde 0,285 para 2.739,89 dólares por onça, depois de ter atingido na quarta-feira passada máximos históricos nos 2.758,37 dólares.

O índice do dólar, que compara a força da "nota verde" contra divisas rivais, caminha este outubro para o melhor mês desde abril de 2022 e um dólar mais forte leva a que a compra deste metal seja mais dispendiosa para compradores em outras moedas.

"O dólar continua em alta na sequência das eleições japonesas, o que diminuiu o apelo do ouro", explicou à Reuters Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade.


"O ouro parece estar ainda em boa forma para potencialmente alcançar os 2.800 dólares, mas primeiro terá de navegar por um conjunto de dados macroeconómicos importantes esta semana, que podem ter implicações nas taxas de juro da Fed", completou.

Esta semana são conhecidos dados do emprego nos Estados Unidos, bem como o indicador preferido da Fed para a inflação - o índice de preços nas despesas de consumo (PCE) referente a setembro.

08h15

Petróleo cai mais de 4% após retaliação de Israel deixar de fora infraestruturas energéticas

Os preços do petróleo estão a desvalorizar mais de 4% esta sexta-feira, depois de a retaliação de Israel contra o Irão ter evitado as infraestruturas de produção petrolífera do país e Teerão ter, por seu lado, ter reduzido a importância do ataque.

O prémio de risco geopolítico, de cerca de 4%, que tinha sido construído nos preços antes desta retaliação acabou por cair, afirmam os analistas ouvidos pela Reuters.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 4,36% para os 68,85 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 4,09% para os 72,94 dólares por barril.

As forças israelitas levaram a cabo um conjunto de bombardeamentos antes da madrugada de sábado contra fábricas de misseis e outras localizações militares do Irão, mas o facto de as infraestruturas petrolíferas não terem sido afetadas gerou expectativas de um abrandar das hostilidades da região.

Os analistas do Citigroup, citados pela Bloomberg, cortaram as perspetivas para os preços do Brent, citando menores riscos do conflito no Médio Oriente.

07h56

Europa aponta para ganhos. Bolsas japonesas pulam mais de 1% com iene mais fraco

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em alta, numa semana marcada pela divulgação de vários indicadores económicos. É conhecida a atividade económica na China e na Zona Euro, bem como dados do crescimento económico e da criação de emprego nos Estados Unidos.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,4%.

Na Ásia, os principais índices seguem em alta, com os "benchmarks" japoneses a valorizarem mais de 1%, sustentados por uma forte queda do iene para mínimos de três meses.

A penalizar a moeda está o resultado das eleições japonesas deste fim de semana, que resultaram numa perda de maioria pelo partido do atual primeiro-ministro Shigeru Ishiba, o que gera preocupações relativamente ao caminho político e económico futuro, bem como em termos de política monetária.

"Apesar do ruído político, a fraqueza do iene, o aumento das despesas e das reformas estruturais das empresas no Japão podem manter as ações nipónicas atrativas, especialmente com as mudanças nas cadeias de abastecimento e o papel do Japão como um ator regional estável", afirmou à Bloomberg Charu Chanana, estratega-chefe do Saxo.

Na China os ganhos foram mais contidos depois de terem sido conhecidos dados que mostraram que os lucros das empresas industriais abrandaram de forma mais significativa em setembro do que no mês anterior. Os investidores atentam agora nos resultados dos bancos chineses à procura de melhor compreender o impacto das medidas de estímulo de Pequim no setor.

No Japão, o Nikkei soma 1,82% e o Topix valoriza 1,51%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganha 1,13%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, avança 0,22% e o Shanghai Composite sobe 0,68%.

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