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Philips dá maior tombo em bolsa deste século após rever em baixa vendas
A centenária empresa neerlandesa viu as suas ações chegarem a afundar 18% na bolsa de Amesterdão, a maior queda desde setembro de 1998.
A neerlandesa Philips está a viver esta segunda-feira o pior dia em bolsa desde 21 de setembro de 1998. As ações da empresa de tecnologia para a saúde chegaram a afundar 18,01% depois de ter cortado as suas previsões de vendas anuais devido à fraca procura na China.
A Philips aponta agora para um crescimento de apenas 1,5% nas vendas comparáveis este ano, quando antes estimava uma subida de até 5%. A empresa revelou também que as encomendas recebidas caíram 2% no terceiro trimestre pressionadas por uma queda acentuada no mercado chinês.
Apesar da forte queda de hoje, os títulos da Philips ainda acumulam uma valorização de mais de 20% desde o início do ano.
Em entrevista à Bloomberg TV, o CEO da Philips, Roy Jakobs, referiu que a incerteza na China deverá subsistir "nos próximos trimestres". O responsável indicou que a empresa vê "um crescimento sólido no resto do mundo".
A empresa nomeou Charlotte Hanneman como "chief financial officer" (CFO), sendo a primeira mulher a ocupar o cargo nos 133 anos de história da Philips.