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Euro avança com declarações de membro do BCE

O euro seguia a ganhar frente ao dólar, depois de durante a sessão ter tocado no valor mais baixo do mês, nos 1,2373 dólares. A moeda europeia terá invertido a tendência com as declarações de um membro do conselho do Banco Central Europeu, Nicolas Gargana

27 de Fevereiro de 2004 às 17:59
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O euro seguia a ganhar frente ao dólar, depois de durante a sessão ter tocado no valor mais baixo do mês, nos 1,2373 dólares. A moeda europeia terá invertido a tendência com as declarações de um membro do conselho do Banco Central Europeu, Nicolas Garganas, que disse que a politica monetária da instituição é «apropriada», diminuindo a especulação sobre um corte nas taxas de juro.

O euro [EUR] avançava 0,28% para os 1,2474 dólares, invertendo a tendência de queda dos últimos dois dias.

Nicholas Garganas disse ao diário britânico «Financial Times» que a Zona Euro está a ser impulsionada pelo crescimento das economias dos Estados Unidos e Ásia, e acrescentou que as previsões económicas para a região podem ser revistas em alta a curto prazo. Quanto ao avanço do euro face ao dólar, o membro do conselho do BCE não se mostrou muito preocupado.

«Essa questão atraiu demasiadas preocupações. É preciso olharmos para a média histórica da taxa de câmbio e mantermo-nos calmos», disse.

O representante do Banco Central Europeu deu mais uma indicação de que a instituição não vai cortar as taxas de juro a curto prazo. Os mercados têm estado na expectativa de que na próxima quinta-feira, dia em que o conselho do BCE reúne, haja um corte nas taxas de juro da Zona Euro, o que tem levado a moeda europeia a perder face ao dólar.

O conselheiro económico do Governo alemão, Wolfgang Wiegard, disse hoje que o BCE não deverá reduzir as taxas de juro antes do Verão. O economista alemão, citado pela Bloomberg, adiantou que a economia germânica «suporta bem» um valor de 1,25 dólares por euro.

Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto cresceu 4,1% no quarto trimestre de 2003, revelou o Departamento de Comércio. Este dado macroeconómico foi positivo mas acabou por ser minimizado depois de ter sido anunciado que o índice industrial de Chicago corrigiu em Fevereiro e que a confiança dos consumidores sofreu uma quebra no mesmo mês.

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