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Estrangeiros ganham peso nas ordens da Bolsa de Lisboa

O valor total das ordens por conta de outrem recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM subiu 13,2% em Abril, para 10,34 mil milhões de euros (9,14 mil milhões de euros em Março), e o número de ordens aumentou 13% para 377.341. O peso dos investidores não residentes no total intermediado subiu 16% face a Março e o valor intermediado pelos investidores residentes aumentou 11,3%, salienta a CMVM.

01 de Junho de 2009 às 18:22
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O valor total das ordens por conta de outrem recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM subiu 13,2% em Abril, para 10,34 mil milhões de euros (9,14 mil milhões de euros em Março), e o número de ordens aumentou 13% para 377.341. O peso dos investidores não residentes no total intermediado subiu 16% face a Março e o valor intermediado pelos investidores residentes aumentou 11,3%, salienta a CMVM.

Os investidores estrangeiros foram responsáveis por 1.048.345 das ordens recebidas na Euronext Lisbon no mês de Abril e os residentes em Portugal deram 1.876.855 ordens de investimento. O peso dos investidores não residentes no total intermediado subiu 16% face a Março e o valor intermediado pelos investidores residentes aumentou 11,3%.

As acções continuaram a ser o activo com maior peso no valor total das ordens (57,7%).

Os valores das ordens sobre warrants e sobre dívida pública registaram uma quebra de 17,4% e 47%, respectivamente.

Já o valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados desceu 26,7% face a Março, com os futuros e as opções a registarem uma de quebra de 31%, 36%, respectivamente, refere o comunicado da CMVM. As taxas de juro de longo prazo e as taxas de câmbio foram os activos subjacentes mais procurados em contratos de futuros.

Relativamente ao tipo de investidores, o valor das ordens dos investidores institucionais subiu 13,6% e representou 74,6% do total intermediado. As ordens de investidores particulares subiram 11,9%, e passaram a representar 25,4% no total das ordens intermediadas.

O Banco Santander de Negócios Portugal (27,2%), o BES (13,1%) e o BES Investimento (9,3%) foram os intermediários financeiros com maior quota de mercado no valor total das ordens recebidas sobre acções. No segmento de dívida, o BES liderou com 55,2% do valor intermediado, seguido pela Intermoney Portugal SFC (10,3%) e pelo BPI (9,8%), refere o documento divulgado pela CMVM.

Por mercado de execução, o fora de mercado foi o mais utilizado (com 34% do total), seguido dos mercados nacionais (Euronext Lisbon e PEX) com 29% do total e dos mercados internacionais com 13%. Os Estados Unidos, a Espanha e a França foram os países mais procurados no segmento das acções.

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