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Energia lidera ganhos no PSI. Greenvolt atinge recorde e EDPR aproxima-se

Num dia negativo para as ações europeias, Lisboa e Madrid contrariaram a tendência.

A produção anual na Europa, em novos parques eólicos, está a aumentar, em   média, 15 gigawatts.
Regis Duvignau/Reuters
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A energia liderou os ganhos na bolsa de Lisboa. O PSI fechou a sessão a ganhar 1,67% para 6.100,74 pontos, com 12 das 15 cotadas no verde e apenas três no vermelho. O índice de referência português ultrapassou esta semana os 6.000 pontos e manteve-se assim no valor mais elevado desde maio de 2015.

A Greenvolt foi a estrela da sessão, com uma valorização de 5,17% para 7,94 euros, um novo recorde para o preço das ações. A cotada liderada por João Manso Neto reagiu assim em alta à sua mais recente aposta: a Energia Unida, uma empresa de comunidades de energia partilhada. A nova empresa - que pretende instalar painéis solares em edifícios e aproveitar a energia produzida para autoconsumo dos membros de cada comunidade, vendendo o remanescente - foi anunciada esta terça-feira.

A EDP Renováveis ainda não tocou máximos históricos, mas está cada vez mais perto. A elétrica assegurou a maior fatia do Alqueva, o "maior projeto de solar flutuante no mundo", que tem para exploração 100 MW de energia solar, num leilão que decorreu na segunda-feira e cujos resultados foram conhecidos antes da abertura do mercado.

A cotada liderada por Miguel Stilwell d'Andrade fechou a sessão a avançar 3,93% para 24,60 euros (no valor mais alto desde novembro de 2021), depois de ter chegado a tocar nos 25,09 euros ao final da manhã, a menos de um euro por ação de recordes. Já a casa-mãe ganhou 3,83% para 4,576 euros.

Entre as cotadas que mais subiram estiveram ainda a Navigator (que ganhou 2,87% para 3,51 euros por ação), a REN (que somou 2,3% para 2,89 euros) e a Corticeiram Amorim (que avançou 1,1% para 10,10 euros). Em sentido contrário, o BCP deu o maior tombo, tendo caído 2,4% para 0,1666 euros, num dia em que também a Mota-Engil e os CTT fecharam no vermelho.

O elevado peso da energia tanto no português PSI como no espanhol IBEX 35 levou os dois índices a contrariarem a tendência negativa nas principais praças europeias. Numa altura em que novas sanções à Rússia ameaçam agravar o impacto da guerra, o Stoxx 600 segue em terreno negativo, mas próximo da linha de água, enquanto o alemão DAX perde 0,85% e o francês CAC 40 recua 1,3%.

(Notícia atualização às 17:00 horas)
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