Os certificados de aforro deverão perder relevância face aos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) no financiamento obtido pelo Estado junto do retalho, segundo a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2016 entregue esta sexta-feira, 5 de Fevereiro, no Parlamento.

O documento prevê um contributo líquido de 1,7 mil milhões de euros daqueles instrumentos, 16% do total do financiamento líquido do Estado previsto para este ano. A previsão para as subscrições líquidas de CTPM é de 1,64 mil milhões de euros. Já para os certificados de aforro, a previsão é de um contributo líquido de 60 milhões de euros.

Em 2015, estes instrumentos de poupança captaram 3,53 mil milhões de euros. Os CTPM deram um contributo de 2,88 mil milhões de euros, enquanto os certificados de aforro representaram um financiamento líquido de 651 milhões de euros.

Uma parte significativa daqueles valores foi angariada no início de 2015, já que a partir de Fevereiro do ano passado houve um corte das remunerações oferecidas neste produto.