Notícia
Crise da dívida na Europa empurra euro para mínimo de três semanas
A moeda única está a recuar para um mínimo de três semanas, pressionada pelos receios de que a crise da dívida soberana na Europa piore.
16 de Junho de 2011 às 09:06
A divisa europeia desceu para um mínimo de três semanas face ao dólar, pressionada pela convicção de que a crise na Europa está a agravar-se e de que isso irá afectar a procura de activos da região.
O euro perde hoje pelo segundo dia, a ceder 0,32% para 1,4135 dólares, após um membro do conselho de governadores do BCE, Nout Wellink, ter dito que o fundo de emergência para os países da Zona Euro deveria ser em duplicado.
O euro também está também a ser pressionado pelos receios de que uma remodelação do governo do primeiro-ministro grego George Papandreou conduza a uma renegociação do pacote de resgate ao país.
George Papandreou irá apresentar uma moção de confiança no Parlamento, logo depois de fazer mudanças no governo que o acompanha, comunicou ontem numa entrevista à estação televisiva nacional NET TV.
Assegura, no entanto, que irá continuar a cumprir o seu dever. Papandreou referiu que tentou alcançar um consenso nacional mas que a oposição impôs condições que não podiam ser aceites.
“O mercado continua um pouco apreensivo relativamente à Grécia”, disse Matthew Brady, director executivo de câmbios do JP Morgan Chase, à Bloomberg.
“O euro irá percorrer um caminho agitado, não há dúvidas sobre isso”, acrescentou Brady.
O euro perde hoje pelo segundo dia, a ceder 0,32% para 1,4135 dólares, após um membro do conselho de governadores do BCE, Nout Wellink, ter dito que o fundo de emergência para os países da Zona Euro deveria ser em duplicado.
George Papandreou irá apresentar uma moção de confiança no Parlamento, logo depois de fazer mudanças no governo que o acompanha, comunicou ontem numa entrevista à estação televisiva nacional NET TV.
Assegura, no entanto, que irá continuar a cumprir o seu dever. Papandreou referiu que tentou alcançar um consenso nacional mas que a oposição impôs condições que não podiam ser aceites.
“O mercado continua um pouco apreensivo relativamente à Grécia”, disse Matthew Brady, director executivo de câmbios do JP Morgan Chase, à Bloomberg.
“O euro irá percorrer um caminho agitado, não há dúvidas sobre isso”, acrescentou Brady.