O crescimento da procura de metais e o aumento do investimento especulativo em futuros do cobre levou este metal a valorizar 1,9% para os 7.870 dólares (5.869 euros) a tonelada. Antes do final da sessão, os futuros do cobre ainda chegaram a negociar nos 7.950 dólares (5.929 euros), o valor mais alto desde Setembro.

A London Metal Exchange (LME), praça britânica que serve de referência para a Europa nos preços dos metais, anunciou hoje que os inventários de cobre que monitoriza diminuíram pelo terceiro dia consecutivo. As reservas são agora de 175.500 toneladas, o equivalente a quatro dias de consumo.

Por outro lado, dados publicados em Março revelam que a procura chinesa de cobre e seus derivados cresceu 61% em um ano. E não deverá abrandar, mesmo com a subida dos preços, temem os analistas.

Os restantes metais também estão em alta. O níquel, o estanho e o chumbo estão a negociar junto a máximos históricos, beneficiando também das quedas das reservas mundiais.