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Buffett continua a comprar acções apesar da incerteza económica

O Oráculo de Omaha revelou que foram raros os meses em que não esteve a comprar acções e que deu votos de confiança à bolsa dos Estados Unidos após os ataques terroristas de 11 de Setembro.

Warren Buffet foi o segundo investidor cuja fortuna mais diminuiu, em 2015. Desde o início do ano, os seus investimentos desvalorizaram 11,3 mil milhões de dólares. Fecha o ano com um património de 62,5 mil milhões de dólares.
Negócios jng@negocios.pt 29 de Fevereiro de 2016 às 16:24

Warren Buffett reconhece que houve uma desaceleração dos dados económicos nos últimos meses. Mas isso não lhe causa receios de estar no mercado. "O país não vai desaparecer e continuará a crescer em valor ao longo do tempo", disse o investidor conhecido como o Oráculo de Omaha, numa entrevista à CNBC. E acrescentou que aposta que as empresas dos Estados Unidos continuarão a ter bom desempenho no longo prazo.

Buffett revelou que no passado esteve sempre comprador. "Estivemos sempre compradores. E é difícil imaginar muitos meses em que não tenhamos tido compras líquidas", considerou. Revelou que depois do 11 de Setembro e após o "crash" de 1987, esteve activo no mercado. Pelo meio, admitiu também alguns erros de investimento que teve, como as acções da IBM, por exemplo.

Apesar do novo voto de confiança nas bolsas, Buffett indicou factores que o deixam preocupado. A começar pelo crescente número de bancos centrais que têm adoptado taxas de juro negativas. "Está a fazer-se algo que o mundo nunca viu e não sabemos como este filme se irá desenrolar", alertou.

Buffett abordou ainda o diferendo entre o FBI e a Apple, argumentando que neste tipo de casos, a segurança nacional deve prevalecer. "Vivemos num mundo muito, muito, muito perigoso", referiu. 

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