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Bolsas Europeias seguem a desvalorizar no inicio da semana
As bolsas europeias seguiam em queda, penalizadas pela subida do preço do petróleo. A greve na Nigéria e a crise entre a Síria e Israel pode afectar o fornecimento do «ouro negro» aos mercados internacionais.
As bolsas europeias seguiam em queda, penalizadas pela subida do preço do petróleo. A greve na Nigéria e a crise entre a Síria e Israel pode afectar o fornecimento do «ouro negro» aos mercados internacionais. Os construtores automóveis e as empresas químicas, que usam o petróleo como matéria-prima no seu ciclo produtivo, eram os principais prejudicados.
O Dow Jones Stoxx-50 desvalorizava 0,17% para 2.500,18 pontos, o euro avançava 0,07% ao cotar nos 1,1588 dólares e os futuros sobre o Nasdaq ganhavam 0,04%.
O alemão DAX [DAX] desvalorizava 0,49% nos 3.402,32 pontos, liderando as quebras entre as principais bolsas europeias. A farmacêutica Bayer e a química BASF recuavam mais de 1% devido à subida do petróleo.
No entanto, eram as acções do Hypo Real Estate Group que centravam as atenções dos investidores alemães. A companhia que representa ramo imobiliário do Hyporeverinsbank, entrou hoje em negociação na sequência do «spin off» realizado pelo banco alemão. Os valores mobiliários negociavam acima do previsto pelos analistas, nos 11,70 euros.
Em Paris, o CAC-40 [CAC] recuava 0,16% para 3.291,24 pontos, pressionado pelas quebras superiores da Total, da France Télécom e da Sanofi-Synthelabo. A operadora francesa realiza hoje uma assembleia-geral para a provar a OPA sobre os 13,7% da Orange ainda não detidos.
Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] perdia 0,31% para 6.900,50 pontos. O Santander Central Hispano era o principal responsável pela desvalorização ao quebrar 0,92% para 7,52 euros
O FTSE 100 [UKX] de Londres também desvalorizava 0,26% para 4.262,80 pontos. A GlaxoSmithKline, a segunda maior farmacêutica mundial, recuava 0,92% para 1268 pences.
Na Bolsa de Amesterdão, o AEX cedia 0,17% para 322,95 pontos. A IHC destacava-se ao afundar 17,68% para 37,30 euros. A companhia não irá divulgar lucros devido aos custos de reestruturação de 110 milhões de euros.