As bolsas europeias iniciaram a semana em queda, pressionadas pelo anúncio do Governo norte-americano de que as instituições financeiras do país poderão ser alvo de ataques terroristas. A subida do crude para um novo máximo também arrasta os índices.

O crude alcançou hoje um novo máximo histórico nos 43,92 dólares, criando preocupação no mercado de que os resultados das empresas possam ser afectados por esta subida dos preços da matéria-prima.

A pesar sobre os mercados está também um alerta das autoridades norte-americanas para possíveis atentados terroristas contra as instituições financeiras do país. A bolsa de Nova Iorque, o Citigroup e o Fundo Monetário Internacional já reforçaram as medidas de segurança, depois do aviso do Governo de George W. Bush.

O índice alemão, DAX, cedia 1,00% para os 3.856,73 pontos. A Deutsche Telekom, maior operadora de telefones da Europa, recuava 0,4% para 13,86 euros. A Infineon Technologies, segunda maior fabricante de "chips" do continente, descia 0,6% para 9,04 euros.

Em Londres, o FTSE baixava 0,07% para 4.410,00 pontos, com o HSBC, segundo maior banco do mundo em valor de mercado, a avançar 0,3% para 809,5 pence depois de anunciar que os lucros do primeiro semestre cresceram 55% para os 6,35 mil milhões de dólares. Os resultados ficaram acima das expectativas dos analistas.

A liderar as quedas estava o índice AEX, de Amesterdão, que recuava 1,05% para 326,46 pontos. A Getronics, empresa de serviços informáticos, recuava 5,9% para 1,77 euros. A empresa anunciou que no primeiro semestre registou prejuízos de 12 milhões de euros, face aos 230 milhões de euros do período homólogo.

Em Espanha, o IBEX perdia 0,64% para 7.868,40 pontos. O Santander subia 0,52% para 7,87 euros, recuperando da queda registada após o anúncio da aquisição do Abbey National.

O CAC-40, de França, baixava 0,87% para 3.615,49 pontos, com o BNP Paribas a avançar 0,5% depois de revelar que os lucros do segundo trimestre cresceram 49,9% para 1,35 mil milhões de euros, superando as previsões