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Bolsa volta a fechar em queda pressionado pelos mínimos da banca

O mercado accionista português fechou a negociar em terreno negativo, em sintonia com os congéneres europeus, num dia em que a generalidade dos mercados se revelaram bastante nervosos, negociando ao sabor dos dados macroeconómicos e dos resultados de empr

17 de Janeiro de 2008 às 16:42
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O mercado accionista português fechou a negociar em terreno negativo, em sintonia com os congéneres europeus, num dia em que a generalidade dos mercados se revelaram bastante nervosos, negociando ao sabor dos dados macroeconómicos e dos resultados de empresas. Com os três maiores bancos em forte queda, o índice principal da bolsa portuguesa recuou 0,08%.

O PSI-20 cedeu para os 11.571,82 pontos, com oito títulos em alta, 11 em queda e um estável, enquanto as principais praças europeias fecharam também em queda penalizadas por fracos dados macroeconómicos e resultados de empresas dos EUA que aumentam as expectativas de recessão da maior economia do mundo.

O índice português acumula uma desvalorização de 11,5% desde o início do ano e as suas empresas cotadas continuam a registar mínimos superiores a 52 semanas. Nas 12 sessões deste ano, apenas por duas vezes o índice fechou em alta.

O Millennium bcp [BCP] manteve a tendência de desvalorização que vem mantendo nas últimas sessões e desceu 2,82% para os 2,41 euros, pressionado pelas sucessivas revisões em baixa do preço-alvo para as suas acções e das estimativas de resultados. As acções do maior banco privado português tocaram num mínimo desde Agosto de 2006 nos 2,32 euros.

Os restantes títulos da banca acompanharam esta tendência depois da Merrill Lynch ter reportado prejuízos superiores ao esperado e enquanto o BES [BESNN] caiu 2,08% para os 12,73 euros, o BPI [BPIN] recuou 4,19% para os 4,12 euros, depois de ter tocado num mínimo desde Janeiro de 2006 nos 3,94 euros.

A valorização da Galp Energia [GALP PL] não foi suficiente para manter a bolsa em terreno positivo. A empresa liderada por Ferreira de Oliveira subiu 1,71% para os 14,28 euros, num movimento de recuperação das fortes quedas verificadas nas últimas sucessões. Hoje a petrolífera beneficiou de uma nota de investimento da Lisbon Brokers que subiu a recomendação das suas acções de "manter" para "comprar", atribuindo um preço-alvo de 17 euros.

Também a Portugal Telecom [PTC] valorizou 0,88% para os 9,19 euros, enquanto a PT Multimédia [PTM] esteve em destaque ao realizar o seu "Dia do Investidor" e teve as acções suspensas durante cerca de uma hora no início da sessão, tendo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) solicitado esclarecimentos sobre o programa de remuneração aos accionistas.

A empresa liderada por Rodrigo Costa encerrou estável nos 9 euros no dia em que anunciou que vai pagar um dividendo ordinário de 20 cêntimos e mais um extraordinário de 30 cêntimos.

Em forte alta encerrou a Jerónimo Martins [JMAR] ao valorizar 3,69% para os 5,06 euros depois de ontem ter anunciado que as suas vendas superaram os cinco mil milhões de euros, em 2007, um resultado aplaudido pelos analistas. A Lisbon Brokers reviu mesmo em alta a recomendação para a retalhista de "manter" para "comprar".

No sector energético, enquanto a EDP [EDP] somou 0,71% para os 4,23 euros, a REN [RENE] desvalorizou 1,28% para os 3,09 euros.

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