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Bolsa fecha estável com Brisa em máximo histórico (act.)

A bolsa nacional fechou estável com o máximo da Brisa – nos 6,80 euros – a não ser suficiente para a sua valorização. O PSI-20 deslizou 0,01% pressionado pela Energias de Portugal e pela Sonae.

22 de Dezembro de 2004 às 17:08
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A bolsa nacional fechou estável com o máximo da Brisa – nos 6,80 euros – a não ser suficiente para a sua valorização. O PSI-20 deslizou 0,01% pressionado pela Energias de Portugal e pela Sonae.

O principal índice da bolsa nacional [psi20] cotou nos 7.579,64 pontos com seis acções a subir, sete em queda e as restantes sete inalteradas numa sessão em que foram movimentados 91,319 milhões de euros menos 48% do que na sessão anterior.

A Energias de Portugal [edp] foi a principal responsável pela tendência do índice com uma desvalorização de 0,89% para 2,22 euros, depois do Deutsche Bank ter revisto em baixa a recomendação de «comprar» para «manter». O banco alemão cortou ainda o preço-alvo com base no aumento das tarifas anunciado, no chumbo de Bruxelas em relação ao negócio do gás e devido a «cash flows» mais fracos. O «target» foi revisto em baixa dos anteriores 2,46 euros por acção para os 2,28 euros.

A Sonae SGPS [son] caiu 0,93% para os 1,07 euros, enquanto a Sonae Indústria [sona] perdeu 0,81% para os 4,91 euros. A Sonaecom [snc] escorregou 0,52% para 3,83 euros.

A multa imposta pela Anacom à Novis por causa da publicidade do serviço Optimus Home é uma notícia que tem um impacto «negativo» na Sonaecom, a empresa que agrega as empresas de serviços telefónicos do Grupo Sonae, consideram os analistas do BPI.

No sector da banca o banco BPI [bpin] também pressionou com um deslize de 0,33% para os 3,02 euros. O Banco Espírito santo [besnn] e o Banco Comercial Português [bcp] ficaram inalterados nos 13,10 euros e 1,89 euros, respectivamente.

A instituição liderada por Jardim Gonçalves anunciou hoje que a sua unidade polaca, o Bank Millennium, chegou a acordo para vender 10% na polaca PZU à seguradora holandesa Eureko por 390 milhões de euros.

A operação resultará numa melhoria de 0,12% no rácio de fundos próprios do banco. «O mercado já esperava a notícia, por isso, é natural que hoje a mesma não tenha impacto na cotação», disse ao Jornal de Negócios Online Pedro Correia da Silva. O Bank Millennium anunciou a 26 de Novembro a sua intenção de vender a posição na seguradora polaca.

A Brisa [brisa] destacou-se pela positiva atingindo o valor mais elevado de sempre nos 6,80 euros, a subir 1,64%, travando, assim, perdas maiores. A Brisa está prestes a arrancar com a construção de um novo edifício-sede nos terrenos onde a empresa já hoje tem instalados os seus serviços centrais, em Carcavelos.

Ontem, na inauguração do novo Centro de Comando Operacional da Brisa – um investimento de mais de 30 milhões de euros – António Capucho, presidente da Câmara Municipal de Cascais, revelou que já foram aprovados os planos de pormenor do edifício, apurou o Jornal de Negócios.

A construção do novo edifício-sede deverá arrancar a curto prazo e será integralmente custeada pela Brisa, segundo os termos do acordo estabelecido entre a concessionária e a Câmara Municipal de Cascais.

A Portugal Telecom [ptc] subiu 0,45% para 9,01 euros, enquanto a PT Multimedia [ptm] avançou 0,06% para 17,74 euros. A adesão de mais de 20 mil clientes ao serviço de vídeo chamada na TMN lançado em Abril tem um impacto «positivo» para a Portugal Telecom, segundo o Iberian Daily do BPI.

A Cimpor [cimp] subiu 0,48% para os 4,15 euros e a Jerónimo Martins [jmar] ganhou 0,81% para os 9,93 euros.

No sector «media», a Media Capital [mcp] cotou nos 5,25 euros, sem variação a subir 0,57%, depois da Marktest ter anunciado ontem que a estação televisiva TVI liderou as audiências em Novembro, com um «share» médio de 36,6%, valor igual ao obtido em Outubro deste ano. A Cofina [cofi] ficou estável nos 3,76 e a Impresa [ipr] caiu 0,88% para os 5,65 euros.

Depois do fecho, a Impresa anunciou hoje que adquiriu os restantes 49% que ainda não detinha na SIC, a vários accionistas entre os quais o Banco BPI, que controlava 41% da estação televisiva, por 152 milhões de euros.

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