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BCP e Grupo PT levam bolsa a contrariar ganhos europeus

A bolsa nacional desvalorizava, contrariando a tendência das congéneres europeias, pressionada pelo Banco Comercial Português e pelo Grupo PT. O PSI-20 deslizava 0,24% com a Cofina, que disparou quase 8% durante a manhã, a travar perdas maiores.

27 de Fevereiro de 2006 às 10:53
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A bolsa nacional desvalorizava, contrariando a tendência das congéneres europeias, pressionada pelo Banco Comercial Português e pelo Grupo PT. O PSI-20 deslizava 0,24% com a Cofina, que disparou quase 8% durante a manhã, a travar perdas maiores.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 9.539,87 pontos, depois de ter renovado máximos de Maio de 2001 ao cotar nos 9.565,99 pontos. Com dez acções em queda, cinco a subir e cinco inalteradas, os máximos continuam com cinco empresas a renovarem recordes: Salvador Caetano, Sonae Industria, Semapa, Ibersol e Brisa.

Desde o anúncio da OPA sobre a PT, a bolsa nacional tem atingido máximos sucessivos e são várias as companhias a negociar em recordes de pelo menos 12 meses.

Apesar dos máximos, a bolsa desvalorizava com o Banco Comercial Português [bcp], que perdia 0,78% para os 2,54 euros, a ser o título responsável por esta tendência depois de ter valorizado nas duas últimas sessões animado com o facto da Fox-Pitt, Kelton ter aumentado o preço-alvo para os 2,85 euros. A restante banca seguia estável com o Banco Espírito Santo [besnn] a cotar nos 13,86 euros e com o Banco BPI [bpin] a valer 4,51 euros.

O Grupo PT também pressionava com a Portugal Telecom [ptc] a deslizar 0,21% para os 9,73 euros e a PT multimédia [ptm] a escorregar 1,15% para os 10,29 euros no dia em que a Sonae vai entregar o pedido de registo da OPA sobre a operadora à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A «holding» de Belmiro de Azevedo seguia estável nos 1,32 euros enquanto a Sonaecom caía 0,71% para os 4,21 euros.

A Mota-Engil também perdia 1,46% para os 4,04 euros depois da subida da cotação das suas acções nas últimas semanas ter levado os analistas do Millennium bcp investimento a colocar uma recomendação de «vender» aos títulos, numa altura em que a casa de investimento diz «não esperar qualquer desenvolvimento particular» nos resultados que a empresa apresenta a 15 de Março.

A Cofina [cofi] contrariava a tendência de queda seguindo com ganhos de 7,19% para os 3,28 euros. A Cofina disparou até 7,84% para níveis máximos de Novembro do ano passado, depois de ter sido noticiado este fim-de-semana que os espanhóis da Vocento pretendem comprar o grupo de media português detentor de títulos como o «Correio da Manhã» e o Jornal de Negócios.

«Desde a OPA da Sonae sobre a PT o mercado começa a acreditar cada vez mais em fusões e em aquisições e, por isso, esta notícia do ‘Expresso’, veio animar as acções da Cofina, exactamente por, no contexto actual que vive a bolsa portuguesa, as pessoas acharem mais provável eventuais compras», explicou Pedro Santos, do Millennium bcp investimento, ao Jornal de negócios online.

A Semapa [sema] mantinha a tendência de subida tendo já renovado uma vez mais o máximo histórico nos 8,75 euros através de uma valorização de 2,34%. A equipa de analistas do BPI aumentou a avaliação para as acções da Semapa em 18% para os 10,25 euros, enquanto a avaliação para a Portucel foi melhorada em 23% para os 2,40 euros, um dia após o anúncio da construção da fábrica de papel em Setúbal. A Semapa, pela primeira vez, vale mais de mil milhões de euros. A Portucel caía 0,45% para os 2,20 euros.

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