Notícia
BCE estuda novo programa de compra de dívida após final do PEPP
A autoridade bancária pode avançar com um novo programa de compra de dívida assim que o PEPP terminar, algo que deverá acontecer em março do próximo ano.
O Banco Central Europeu (BCE) está a estudar a criação de um novo programa de compra de dívida para lançar depois de o PEPP, o programa que foi criado para atenuar os efeitos da pandemia, terminar, avança a Bloomberg citando fontes próximas do assunto. Atual cheque de 1,85 biliões deve ficar sem notas disponíveis em março do próximo ano.
A concretizar-se, pode ser uma forma de a autoridade liderada por Christine Lagarde continuar a injetar alguma flexibilidade na economia da Zona Euro, para tentar evitar uma retirada abrupta de qualquer apoio e assim prevenir uma reação negativa nos mercados.
De acordo com a agência de notícias, a ideia será substituir quer o PEPP como também complementar o antigo programa (APP) que compra 20 mil milhões de dívida, todos os meses. Ainda assim, as mesmas fontes garantiram que nenhuma decisão oficial foi tomada até então.
Um novo programa de apoios terá de cumprir as regras de compra de dívida dos estímulos em vigor, não podendo exceder mais do que um terço de compras da dívida de cada país ou comprar mais de um terço de cada operação de emissão de dívida, e obedecer às chaves de capital, que correspondem à percentagem de capital que cada Estado-membro tem no capital do BCE.
A saúde do mercado de dívida na região tem sido um dos focos de preocupação de Lagarde, que terá na memória a recente crise de dívida soberana que assolou os países do sul da Europa. Os juros de Itália com maturidade a dez anos, no mercado secundário, subiram 25 pontos base nas últimas duas semanas para máximos de junho deste ano, com esta tendência a alastrar-se também a Portugal e Espanha.
Lagarde tinha dado algumas pistas sobre o que poderia surgir no pós-pandemia em termos de ajudas monetárias. Em julho, numa entrevista à Bloomberg TV, a responsável pela autoridade frisou que o programa pandémico poderia ser seguido de um "novo formato transitório". Em dezembro, poderão ser tomadas novas decisões quanto à retirada dos atuais apoios e de possíveis novas ajudas.
A concretizar-se, pode ser uma forma de a autoridade liderada por Christine Lagarde continuar a injetar alguma flexibilidade na economia da Zona Euro, para tentar evitar uma retirada abrupta de qualquer apoio e assim prevenir uma reação negativa nos mercados.
Um novo programa de apoios terá de cumprir as regras de compra de dívida dos estímulos em vigor, não podendo exceder mais do que um terço de compras da dívida de cada país ou comprar mais de um terço de cada operação de emissão de dívida, e obedecer às chaves de capital, que correspondem à percentagem de capital que cada Estado-membro tem no capital do BCE.
A saúde do mercado de dívida na região tem sido um dos focos de preocupação de Lagarde, que terá na memória a recente crise de dívida soberana que assolou os países do sul da Europa. Os juros de Itália com maturidade a dez anos, no mercado secundário, subiram 25 pontos base nas últimas duas semanas para máximos de junho deste ano, com esta tendência a alastrar-se também a Portugal e Espanha.
Lagarde tinha dado algumas pistas sobre o que poderia surgir no pós-pandemia em termos de ajudas monetárias. Em julho, numa entrevista à Bloomberg TV, a responsável pela autoridade frisou que o programa pandémico poderia ser seguido de um "novo formato transitório". Em dezembro, poderão ser tomadas novas decisões quanto à retirada dos atuais apoios e de possíveis novas ajudas.