Notícia
Avaliação independente vai fixar valor da compensação pela nacionalização na Bolívia
O Governo de Evo Morales já garantiu que iria pagar à REE a compensação devida pela nacionalização da empresa de transporte de electricidade na Bolívia, anunciada a 1 de Maio. A avaliação dessa compensação vai ser feita por uma empresa independente.
03 de Maio de 2012 às 10:20
O Governo boliviano vai contratar uma empresa independente para fixar o valor a pagar à REE pela expropriação da sua participação na Transportadora de Electricidad no prazo de 180 dias, determina o Decreto de nacionalização assinado por Evo Morales. Ontem, o presidente já tinha assumido que iria pagar a compensação devida.
O presidente boliviano, que anunciou esta nacionalização no dia 1 de Maio, justifica a medida como "um justo reconhecimento para os trabalhadores e para o povo boliviano", que "lutaram pela recuperação dos recursos naturais e dos serviços básicos".
Mas determina que a Empresa Nacional de Electricidad (ENDE) pague o montante "correspondente ao total do valor accionista da REE na Transportadora de Electricidad e/ou a terceiros, depois de um processo de avaliação por uma empresa independente contratada pela ENDE no prazo de 180 dias", determina o texto, citado pelo "El Mundo".
O presidente boliviano tem tido um discurso diferente do do Governo argentino no caso da expropriação da participação da Repsol na YPF. O Governo de Cristina Kirchner já disse não pretender pagar o que a Repsol quer. Mas Morales, na Bolívia, diz "somos responsáveis com as empresas. Se têm direito à devolução, há que devolver. Se uma empresa fez um investimento, reconhecemos o investimento e sempre vamos reconhecer o investimento", assegurou o ministro dos Negócios estrangeiros, Cochabamba aos trabalhadores da TDE.
Em Madrid, a REE lamentou a expropriação da TDE, mas pediu a compensação adequada.
A TDE representa 1,5% da actividade da REE, cerca de 24,5 milhões de euros de um total de 1.637 milhões de euros em 2011.
O presidente boliviano, que anunciou esta nacionalização no dia 1 de Maio, justifica a medida como "um justo reconhecimento para os trabalhadores e para o povo boliviano", que "lutaram pela recuperação dos recursos naturais e dos serviços básicos".
O presidente boliviano tem tido um discurso diferente do do Governo argentino no caso da expropriação da participação da Repsol na YPF. O Governo de Cristina Kirchner já disse não pretender pagar o que a Repsol quer. Mas Morales, na Bolívia, diz "somos responsáveis com as empresas. Se têm direito à devolução, há que devolver. Se uma empresa fez um investimento, reconhecemos o investimento e sempre vamos reconhecer o investimento", assegurou o ministro dos Negócios estrangeiros, Cochabamba aos trabalhadores da TDE.
Em Madrid, a REE lamentou a expropriação da TDE, mas pediu a compensação adequada.
A TDE representa 1,5% da actividade da REE, cerca de 24,5 milhões de euros de um total de 1.637 milhões de euros em 2011.