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Autoridade que regula bolsa de Madrid proíbe vendas a descoberto de ações com maior queda

As vendas a descoberto destinam-se a provocar uma diminuição no preço das ações, com o objetivo de serem recompradas a um preço mais barato.

EPA
13 de Março de 2020 às 08:41
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A Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) de Espanha proibiu as vendas a descoberto, durante o dia de hoje, das ações que mais caíram na sessão de quinta-feira da Bolsa de Madrid.

O índice principal deste mercado financeiro, o Ibex 35, caiu 14,06% na quinta-feira, a maior queda da sua história.

As vendas a descoberto destinam-se a provocar uma diminuição no preço das ações, com o objetivo de serem recompradas a um preço mais barato.

A proibição decidida pela CNMV estende-se a todas as ações líquidas admitidas à negociação nas bolsas espanholas cujo preço caiu mais de 10% na sessão de quinta-feira e a todas as ações ilíquidas com uma queda superior a 20%.

De acordo com a CNMV, estão envolvidos um total de 69 títulos, incluindo Abengoa, Acciona, FCC, ACS, Acerinox, Aena, Airbus, Amadeus, BBVA, Santander, Bankia, Bankinter, CaixaBank, Enagás, Ence, Endesa, Ferrovial, Gestamp, Iberdrola, Inditex, Merlin, NH, OHL, REE, Repsol, Talgo, Técnicas Reunidas e Telefónica.

A decisão é tomada de acordo com os regulamentos do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros que habilita as autoridades nacionais competentes a restringir as vendas a descoberto em caso de queda significativa do seu preço.

O acordo foi tomado tendo em conta a evolução dos mercados bolsistas durante a crise provocada pela propagação do novo coronavírus, que resultou em quedas "extraordinárias" nos preços das ações.

Da mesma forma, foi tomado em consideração o risco de que nos próximos dias possa haver movimentos desordenados de preços nos mercados europeus, incluindo no espanhol.
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