Notícia
Apple compra Tesla e outras nove previsões improváveis do Saxo para 2019
O Saxo Bank já divulgou os seus 10 cisnes negros para 2019. A compra da Tesla por parte da Apple é apenas um deles. Questões económicas, climáticas e o futuro de algumas empresas são abordados neste relatório.
O Saxo Bank já publicou os seus "cisnes negros" para 2019. Em causa estão previsões que na verdade são improváveis de se confirmarem. Mas se se confirmarem "as consequências serão grandes", alerta o banco de investimento, que deixa bem claro que estas não são as previsões do Saxo Bank.
No relatório publicado esta terça-feira, 4 de Dezembro, o banco de investimento admite cenários como uma recessão na Alemanha, um perdão de dívida na União Europeia, a demissão de Powell por Trump e o colapso da General Electric.
São 10 as previsões improváveis para 2019.
Apple compra Tesla
"O que vai fazer a Apple com os seus 237 mil milhões de dólares acumulados em dinheiro e equivalentes", numa altura em que "a linha de produtos iPhone é incapaz de gerar mais crescimento?" Esta é a questão lançada por Peter Garnry, responsável pela área de estratégia de acções.
O responsável admite que há duas opções: "a engenharia financeira aborrecida de dividendos e compra de acções próprias, ou um movimento ousado que vá além das fronteiras dos ‘smartphones’, computadores e dos seus serviços associados e acessórios".
Peter Garnry diz que a Apple "já percebeu" que se quer continuar a marcar a vida dos seus clientes tem de apostar no sector "automóvel". O responsável recorda mesmo que o próprio Steve Jobs considerou que "a empresa precisa de apostar em grande e apostar de forma arrojada para evitar a complacência e a irrelevância".
E, neste contexto, o analista prevê: "a Apple vai atrás da Tesla", aproveitando as necessidades da empresa liderada por Elon Musk e da própria Apple em se tornar relevante neste segmento, que nesta altura está confinada ao Apple CarPlay.
A Apple "vai assegurar o negócio com um prémio de 40%", pagando 520 dólares por acção da Tesla e "comprando a empresa a 100 dólares acima" do valor referido por Elon Musk no polémico tweet.
"A aquisição faz todo o sentido. É pequena o suficiente para ser feita apenas em dinheiro e só representa 12 meses do "cash flow" da Apple", diz o responsável. "A Apple tem a solidez financeira para cumprir os sonhos mais loucos de Elon Musk". Esta operação vai permitir à "Tesla construir várias ‘gigafactories’ e linhas de produção na Europa e China."
Alemanha entra em recessão
"As tarifas sobre os carros alemães e a falta de digitalização levam a Alemanha a entrar em recessão antes do final de 2019", diz Steen Jakobsen, economista-chefe e CIO do Saxo. Com Merkel fora da corrida da liderança, começa uma batalha pelo poder, "numa altura em que o país precisa de estabilidade e de uma transformação grande da economia mais poderosa da Europa."
"A jóia da coroa da economia alemã, representando 14% do PIB, é a sua indústria automóvel", contudo a Alemanha está "bastante atrasada na sua conversão para carros eléctricos e utilização de dados". Num contexto de atraso tecnológico, as "tarifas dos EUA não vão tornar as coisas mais fáceis para a Alemanha". O próximo ano "vai ser marcado como o pico do sentimento anti-globalização", e vai ser pautado por uma série de marcos, como a utilização de ‘big data’ e a redução da poluição, que "são exactamente o oposto do que tem beneficiado a Alemanha desde o anos 80."
"Como tal, vemos uma recessão a chegar até ao terceiro trimestre de 2019", realça Steen Jakobsen, economista-chefe e CIO do Saxo, na sua perspectiva para o próximo ano.
"You’re fired", diz Trump a Powell
Na última reunião de 2018, Jerome Powell anuncia mais um aumento de juros. A economia americana e as bolsas dos EUA afundam no primeiro trimestre. Powell considera ser inapropriado implementar um programa à semelhança do realizado sob a liderança de Alan Greenspan, nos anos 90, de forma a impulsionar a economia. A Reserva Federal decide apenas reduzir ligeiramente o ritmo de aperto da política monetária e reduz uma vez os juros, antecipa John Hardy, estratega cambial.
Chegados ao Verão, com as bolsas a afundar e a economia a não dar sinais positivos, Donald Trump "despede Powell e nomeia o presidente da Fed de Minnesota, Neel Kashkari para o seu lugar", um dos grandes críticos do aperto da política monetária.
O novo presidente da Fed ajudará Trump a candidatar-se ao segundo mandato à frente da Presidência dos EUA, ao anunciar "uma linha de crédito de cinco biliões de dólares para comprar as novas obrigações perpétuas de cupão zero lançadas pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, para financiar os novos projectos de infra-estruturas de Trump". Esta política vai colocar a economia dos EUA a crescer um bom ritmo.
União Europeia lança um perdão de dívida
"Os níveis insustentáveis de dívida pública, a revolta populista, o aumento das taxas de juro do Banco central Europeu que reduzem a liquidez e o crescimento anémico reabre o debate na Europa sobre como responder à nova crise", antecipa Christopher Dembik, responsável pela área de análise macroeconómica.
Itália está no centro das atenções, com cerca de 300 mil milhões de euros de dívida a atingir a maturidade ao longo de 2019. O "contágio" está de volta à Europa, tendo começado agora num país com uma dimensão "too big too fail". A recessão chega à União Europeia. O BCE actua, implementando um novo programa de financiamento de longo prazo. Mas as medidas não são suficientes "e quando o contágio se espalha a França, os responsáveis políticos percebem que a UE enfrenta o abismo."
As soluções que estão à mão dos políticos não são muitas. E para evitarem que a Zona Euro se desintegre, Alemanha e outros países europeus decidem alargar o mandato de monetização de dívida do BCE, cobrindo todos os níveis de dívida acima de 50% do PIB. E será lançado um programa, em paralelo através de Eurobonds.
Corbyn chega a primeiro-ministro e libra atinge paridade
As nove vidas de Theresa May esgotam-se e o acordo para o Brexit dentro de portas não é alcançado. Há eleições no Reino Unido e o partido Trabalhista ganha, estima Kay Van-Petersen, estratega de macro. Jeremy Corbyn torna-se o primeiro-ministro e promete um segundo referendo sobre o Brexit.
São implementadas políticas que incluem a renacionalização das "utilities" e da rede de comboios. O aumento dos gastos públicos elevam o défice para 5% do PIB. E a libra é arrastada para a paridade contra o dólar, num contexto de incerteza em relação ao Brexit e aos receios em torno do aumento do défice.
A queda da libra ascende a 20% e, pela primeira vez na história, um dólar tem o mesmo valor de uma libra.
GE colapsa e arrasta Netflix
"2019 prova ser um ano de dominó no crédito no mercado de obrigações de empresas dos EUA", refere Peter Garnry, responsável pela área de estratégia de acções. A Gerenal Electric será a primeira a "perder a credibilidade" dos investidores, com a empresa a revelar uma deterioração na geração de "cash flow". O período conturbado culmina com o pedido de protecção de credores, o chamado Capitulo 11, que obriga a uma reestruturação e à venda de activos, "remetendo a outrora gloriosa gigante industrial ao caixote do lixo da história."
Os estilhaços atingem a Netflix, que vê os custos de financiamento disparar, também devido à dificuldade em mostrar um crescimento dos números. "Para piorar a situação, a entrada da Disney na indústria de streaming de vídeo" afecta ainda mais as perspectivas de crescimento da Netflix.
"Há uma reacção negativa em cadeia nas obrigações das empresas."
Clima gera pânico e "impõe" novo imposto nos transportes
"O mundo sofre outro ano de clima adverso, com a Europa a viver um Verão extremamente quente, ligando os alarmes de pânico nas capitais de todo o mundo", prevê Steen Jakobsen, economista-chefe e CIO do Saxo. Neste contexto, a aviação e a indústria de transporte marítimo tornam-se alvo de um novo imposto, que dependerá das emissões de carbono. As acções de empresas expostas ao sector do turismo, companhias aéreas e transportes marítimos afundam.
FMI e Banco Mundial abandonam PIB e focam-se na produtividade
"O longo reinado do produto interno bruto como a medida para aferir o progresso económico termina em 2019", prevê Christopher Dembik, responsável pela área de análise macroeconómica.
"Num movimento surpreendente", o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial anunciam que vão deixar de medir o PIB, justificando com o facto de esta análise ter falhado em captar o impacto de questões como o ambiente ou os serviços baseados em tecnologia.
Em vez do PIB, as duas instituições propõem que se passe a analisar a produtividade dos países. "Como o prémio Nobel Paul Krugman escreveu em 1994: ‘a produtividade não é tudo, mas no longo prazo, é quase tudo’."
Explosão solar cria o caos e causam danos de 2 biliões de dólares
Uma das previsões para 2019 está relacionada com o Sol, com John Hardy, responsável pela estratégia cambial do Saxo a prever uma explosão de classe X, que cria um caos com danos económicos elevados. A tempestade solar atinge o hemisfério ocidental, afectando a maioria dos satélites e provocando o caos nos sectores dependentes do GPS, como os transportes, logística e infra-estruturas de energia eléctrica.
"A conta? Cerca de 2 biliões de dólares", realça o responsável.
Mercado imobiliário arrasta a Austrália para uma recessão
Depois de anos a ver o mercado imobiliário a crescer, a Austrália entra num período conturbado, com os preços a afundarem e a provocarem perdas elevadas. "A Austrália entra em recessão pela primeira vez em 27 anos", estima Eleanor Creagh, estratega do mercado australiano.
- Mercado imobiliário arrasta a Austrália para uma recessão
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- Apple compra Tesla
- 10 cisnes negros
Depois de anos a ver o mercado imobiliário a crescer, a Austrália entra num período conturbado, com os preços a afundarem e a provocarem perdas elevadas. "A Austrália entra em recessão pela primeira vez em 27 anos", estima Eleanor Creagh, estratega do mercado australiano.
Uma das previsões para 2019 está relacionada com o Sol, com John Hardy, responsável pela estratégia cambial do Saxo a prever uma explosão de classe X, que cria um caos com danos económicos elevados. A tempestade solar atinge o hemisfério ocidental, afectando a maioria dos satélites e provocando o caos nos sectores dependentes do GPS, como os transportes, logística e infra-estruturas de energia eléctrica.
"A conta? Cerca de 2 biliões de dólares", realça o responsável.
"O longo reinado do produto interno bruto como a medida para aferir o progresso económico termina em 2019", prevê Christopher Dembik, responsável pela área de análise macroeconómica.
"Num movimento surpreendente", o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial anunciam que vão deixar de medir o PIB, justificando com o facto de esta análise ter falhado em captar o impacto de questões como o ambiente ou os serviços baseados em tecnologia.
Em vez do PIB, as duas instituições propõem que se passe a analisar a produtividade dos países. "Como o prémio Nobel Paul Krugman escreveu em 1994: ‘a produtividade não é tudo, mas no longo prazo, é quase tudo’."
"O mundo sofre outro ano de clima adverso, com a Europa a viver um Verão extremamente quente, ligando os alarmes de pânico nas capitais de todo o mundo", prevê Steen Jakobsen, economista-chefe e CIO do Saxo. Neste contexto, a aviação e a indústria de transporte marítimo tornam-se alvo de um novo imposto, que dependerá das emissões de carbono. As acções de empresas expostas ao sector do turismo, companhias aéreas e transportes marítimos afundam.
"2019 prova ser um ano de dominó no crédito no mercado de obrigações de empresas dos EUA", refere Peter Garnry, responsável pela área de estratégia de acções. A Gerenal Electric será a primeira a "perder a credibilidade" dos investidores, com a empresa a revelar uma deterioração na geração de "cash flow". O período conturbado culmina com o pedido de protecção de credores, o chamado Capitulo 11, que obriga a uma reestruturação e à venda de activos, "remetendo a outrora gloriosa gigante industrial ao caixote do lixo da história."
Os estilhaços atingem a Netflix, que vê os custos de financiamento disparar, também devido à dificuldade em mostrar um crescimento dos números. "Para piorar a situação, a entrada da Disney na indústria de streaming de vídeo" afecta ainda mais as perspectivas de crescimento da Netflix.
"Há uma reacção negativa em cadeia nas obrigações das empresas."
As nove vidas de Theresa May esgotam-se e o acordo para o Brexit dentro de portas não é alcançado. Há eleições no Reino Unido e o partido Trabalhista ganha, estima Kay Van-Petersen, estratega de macro. Jeremy Corbyn torna-se o primeiro-ministro e promete um segundo referendo sobre o Brexit.
São implementadas políticas que incluem a renacionalização das "utilities" e da rede de comboios. O aumento dos gastos públicos elevam o défice para 5% do PIB. E a libra é arrastada para a paridade contra o dólar, num contexto de incerteza em relação ao Brexit e aos receios em torno do aumento do défice.
A queda da libra ascende a 20% e, pela primeira vez na história, um dólar tem o mesmo valor de uma libra.
"Os níveis insustentáveis de dívida pública, a revolta populista, o aumento das taxas de juro do Banco central Europeu que reduzem a liquidez e o crescimento anémico reabre o debate na Europa sobre como responder à nova crise", antecipa Christopher Dembik, responsável pela área de análise macroeconómica.
Itália está no centro das atenções, com cerca de 300 mil milhões de euros de dívida a atingir a maturidade ao longo de 2019. O "contágio" está de volta à Europa, tendo começado agora num país com uma dimensão "too big too fail". A recessão chega à União Europeia. O BCE actua, implementando um novo programa de financiamento de longo prazo. Mas as medidas não são suficientes "e quando o contágio se espalha a França, os responsáveis políticos percebem que a UE enfrenta o abismo."
As soluções que estão à mão dos políticos não são muitas. E para evitarem que a Zona Euro se desintegre, Alemanha e outros países europeus decidem alargar o mandato de monetização de dívida do BCE, cobrindo todos os níveis de dívida acima de 50% do PIB. E será lançado um programa, em paralelo através de Eurobonds.
Na última reunião de 2018, Jerome Powell anuncia mais um aumento de juros. A economia americana e as bolsas dos EUA afundam no primeiro trimestre. Powell considera ser inapropriado implementar um programa à semelhança do realizado sob a liderança de Alan Greenspan, nos anos 90, de forma a impulsionar a economia. A Reserva Federal decide apenas reduzir ligeiramente o ritmo de aperto da política monetária e reduz uma vez os juros, antecipa John Hardy, estratega cambial.
Chegados ao Verão, com as bolsas a afundar e a economia a não dar sinais positivos, Donald Trump "despede Powell e nomeia o presidente da Fed de Minnesota, Neel Kashkari para o seu lugar", um dos grandes críticos do aperto da política monetária.
O novo presidente da Fed ajudará Trump a candidatar-se ao segundo mandato à frente da Presidência dos EUA, ao anunciar "uma linha de crédito de cinco biliões de dólares para comprar as novas obrigações perpétuas de cupão zero lançadas pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, para financiar os novos projectos de infra-estruturas de Trump". Esta política vai colocar a economia dos EUA a crescer um bom ritmo.
"As tarifas sobre os carros alemães e a falta de digitalização levam a Alemanha a entrar em recessão antes do final de 2019", diz Steen Jakobsen, economista-chefe e CIO do Saxo. Com Merkel fora da corrida da liderança, começa uma batalha pelo poder, "numa altura em que o país precisa de estabilidade e de uma transformação grande da economia mais poderosa da Europa."
"A jóia da coroa da economia alemã, representando 14% do PIB, é a sua indústria automóvel", contudo a Alemanha está "bastante atrasada na sua conversão para carros eléctricos e utilização de dados". Num contexto de atraso tecnológico, as "tarifas dos EUA não vão tornar as coisas mais fáceis para a Alemanha". O próximo ano "vai ser marcado como o pico do sentimento anti-globalização", e vai ser pautado por uma série de marcos, como a utilização de ‘big data’ e a redução da poluição, que "são exactamente o oposto do que tem beneficiado a Alemanha desde o anos 80."
"Como tal, vemos uma recessão a chegar até ao terceiro trimestre de 2019", realça Steen Jakobsen, economista-chefe e CIO do Saxo, na sua perspectiva para o próximo ano.
"O que vai fazer a Apple com os seus 237 mil milhões de dólares acumulados em dinheiro e equivalentes", numa altura em que "a linha de produtos iPhone é incapaz de gerar mais crescimento?" Esta é a questão lançada por Peter Garnry, responsável pela área de estratégia de acções.
O responsável admite que há duas opções: "a engenharia financeira aborrecida de dividendos e compra de acções próprias, ou um movimento ousado que vá além das fronteiras dos ‘smartphones’, computadores e dos seus serviços associados e acessórios".
Peter Garnry diz que a Apple "já percebeu" que se quer continuar a marcar a vida dos seus clientes tem de apostar no sector "automóvel". O responsável recorda mesmo que o próprio Steve Jobs considerou que "a empresa precisa de apostar em grande e apostar de forma arrojada para evitar a complacência e a irrelevância".
E, neste contexto, o analista prevê: "a Apple vai atrás da Tesla", aproveitando as necessidades da empresa liderada por Elon Musk e da própria Apple em se tornar relevante neste segmento, que nesta altura está confinada ao Apple CarPlay.
A Apple "vai assegurar o negócio com um prémio de 40%", pagando 520 dólares por acção da Tesla e "comprando a empresa a 100 dólares acima" do valor referido por Elon Musk no polémico tweet.
"A aquisição faz todo o sentido. É pequena o suficiente para ser feita apenas em dinheiro e só representa 12 meses do "cash flow" da Apple", diz o responsável. "A Apple tem a solidez financeira para cumprir os sonhos mais loucos de Elon Musk". Esta operação vai permitir à "Tesla construir várias ‘gigafactories’ e linhas de produção na Europa e China."
O Saxo Bank já publicou os seus "cisnes negros" para 2019. Em causa estão previsões que na verdade são improváveis de se confirmarem. Mas se se confirmarem "as consequências serão grandes", alerta o banco de investimento, que deixa bem claro que estas não são as previsões do Saxo Bank.
No relatório publicado esta terça-feira, 4 de Dezembro, o banco de investimento admite cenários como uma recessão na Alemanha, um perdão de dívida na União Europeia, a demissão de Powell por Trump e o colapso da General Electric.
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