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Ao sétimo dia, Wall Street descansa. Ganhos em torno dos 2%

O industrial Dow Jones somou 1,88%, enquanto o S&P 500 arrecadou 1,96%, depois de seis sessões de perdas. Por sua vez, o Nasdaq Composite subiu 2,05%, terminando no verde pelo segundo dia consecutivo após cinco sessões em queda.

Reuters
28 de Setembro de 2022 às 21:15
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Wall Street inverteu a tendência de arranque da sessão e fechou no verde. O industrial Dow Jones e o S&P 500 interrompeu um ciclo de seis sessões de perdas.

Já o Nasdaq - negociado na Times Square - terminou também pelo segundo dia no verde, depois de cinco sessões em terreno negativo.

O industrial Dow Jones somou 1,88% para 29.682,16 pontos, enquanto o S&P 500 arrecadou 1,96% para 3.718,70 pontos. Por sua vez, o Nasdaq Composite subiu 2,05% para 11.051,64 pontos.

Entre os principais movimentos de mercados, destaca-se a queda de 1,27% das ações da Apple, tendo os títulos chegado a deslizar mais de 4% durante a sessão, depois de a Bloomberg ter avançado que a marca vai desistir de aumentar a produção de iPhone, já que a expectativa do aumento da procura não se concretizou.

Do lado dos ganhos, o setor da saúde está em alta, com a Biogen a escalar 39,85%, após ter sido anunciado que o teste para a produção de um medicamento contra o Alzheimer, em parceria com a Eisai, teve sucesso.

O mercado desfrutou de uma pausa no movimento de "sell-off", desde que a Reserva Federal norte-americana subiu a taxa de juro diretora a semana passada em 75 pontos base.

O Banco de Inglaterra contribuiu para o ambiente de calmaria. A autoridade monetária liderada por Andrew Bailey anunciou que vai comprar dívida com maturidades mais longas. O objetivo é de "restaurar ordeiramente as condições de mercado".

A autoridade monetária revelou que "as operações serão realizadas em qualquer escala que seja necessária para o resultado desejado".

"Os olhos estão voltados para a inflação e para as taxas de juro, e a renovação ou maior agressividade do tom 'hawkish' levou os mercados a um período de preocupação", defende Josh Emanuel, diretor investimentos da Wilshire.

Para o futuro o comportamento do mercado acionista estará sobretudo ligado ao desempenho do mercado de dívida. "As ações vão seguir as dicas do mercado obrigacionista, se os juros cairem é um bom sinal para as ações", acrescenta o diretor investimentos da Wilshire.

No mercado obrigacionista, a "yield" da dívida norte-americana a dez anos aliviou 22,4 pontos base para 3,721%.

Já Adrian Helfert, diretor de investimentos do Westwood Holdings Group, o tom otimista desta sessão pode ser explicada também porque "talvez o mercado esteja pelo menos agora a acreditar no que a Fed está a fazer".
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